IV ENCONTROS INTERNACIONAIS ECOSSOCIALISTAS, 23-24-25 de novembro, Lisboa
IV ENCONTROS INTERNACIONAIS ECOSSOCIALISTAS
23-24-25 de novembro, Liceu Camões, Lisboa
A Conferência Ecossocialista traz a Portugal oradores de cinco continentes para contrariar o colapso ecológico provocado pelo capitalismo
Os IV Encontros Internacionais Ecossocialistas junta mais de 60 oradores, de 16 nacionalidades e 5 continentes – Europa, Américas do Norte e do Sul, África e Ásia.
O programa dos Encontros Internacionais Ecossocialistas divide-se em 5 eixos:
– Economia Política da Comida e Soberania Alimentar;
– Desmantelando a falácia do Capitalismo Verde;
– O Trabalho na Era das Alterações Climáticas;
– Justiça Climática e Democracia Energética;
– Ecofeminismos.
Existirão 21 sessões e oficinas, desde a noite de sexta feira e ao longo do fim-de-semana, compostas por pessoas ativistas, militantes ecossocialistas e investigadoras. Aí será analisada a situação atual e, principalmente, consolidar-se-á a proposta ecossocialista internacional como resposta ao colapso ecológico e climático provocado pelo capitalismo global. O recente relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, sobre o aquecimento global de 1,5ºC, deixa esta urgência totalmente evidente: será necessário cortar mais de 50% nas emissões de gases com efeito de estufa nos próximos 12 anos, até 2030, algo que é incompatível com a necessidade de acumulação de riqueza inerente ao capitalismo.
Os encontros, que ocorrerão na Escola Secundária de Camões em Lisboa, são organizados por 11 organizações portuguesas e internacionais, com o lema “Alerta Vermelho, Alerta Verde: Dar Forma à Transformação Ecossocialista”.
Este evento contará com o “Espaço do Futuro” para a permanência dos mais jovens em várias atividades e oficinas educativas.
A entrada é gratuita. Inscrições abertas e informação detalhada em alterecosoc.org.
Dia 22 de Novembro: Jantar Popular e filme “Para de lá dos Montes”
O coletivo O Bosque e o Gaia Lisboa juntaram-se para oferecer um incrível “jantar popular” seguido da projeção do documentário “Para de lá dos Montes”.
“Para de lá dos montes” é sobre um grupo de jovens artistas de visita à aldeia da Paradela, a norte na região de Trás-os-Montes. Juntos vão aprender a fiar a lã, a tecer, a escolher plantas comestíveis, entre outros hábitos tradicionais.
O filme é em Português com legendas em Inglês.
O que é o Jantar Popular?
– Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.
Travar o novo aeroporto no Montijo: a gente não deita a toalha ao chão
Fomos trinta e cinco pessoas, de várias gerações, geografias e motivações, a encher o pequeno e acolhedor espaço do GAIA, para partilhar sobre a urgência de travar a construção dum novo aeroporto em Lisboa, e romper o suposto ‘consenso nacional’. Um projeto que o governo e a multinacional Vinci procuram fazer avançar à revelia dos procedimentos legais e éticos, à custa da população do Montijo, de Lisboa, do país e do planeta, e do precioso ecossistema do estuário do Tejo.
A ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável apresentou uma queixa à Comissão Europeia, exige a realização de uma avaliação ambiental estratégica e faz 10 perguntas fundamentais que podes ler aqui.
A Plataforma Cívica Aeroporto BA6-Montijo Não! junta associações, organizações, habitantes e líderes políticos locais, e está aberta a todas as pessoas que se identifiquem com o manifesto e nela queiram participar. Entre acções de divulgação e contestação, lançou esta petição pública, que podes assinar e divulgar.
A Rede para o Decrescimento defende uma transição para um modelo económico e social que respeite os limites do planeta e permita a mitigação das alterações climáticas: o abandono da economia orientada para o crescimento permanente da produção e do consumo, garantindo a qualidade de vida das populações humanas, presentes e futuras. Lançou uma carta aberta repudiando um novo aeroporto, que podes assinar e divulgar.
Ficou o convite para nos juntarmos no Climate Alarm Lisboa!, a 8 de dezembro.
Lembrou-se a ZAD de Notre-Dame-des-Landes, em França, onde as pessoas conseguiram travar a construção dum mega aeroporto pela mesma Vinci, e reclamar aquele território para nele viver alternativas.
Reconheceram-se pressupostos e pontos de vista bem diferentes, mas sublinhou-se a vontade de agir e crescer em conjunto. Pelas pessoas, pelo estuário do Tejo, pela cidade de Lisboa, pelo clima, pelo futuro. Como disse José Encarnação, da Plataforma: “Até que haja aviões a aterrar com pessoas lá no Montijo, a gente não desiste da luta, a gente não deita a toalha ao chão. Daqui a 50 anos, ninguém nos vai acusar de não termos feito todos os possíveis para aquilo não acontecer.”
16 de Novembro: Jantar Popular sobre o projeto de novo aeroporto de Lisboa
6a feira, 16 de Novembro, 20h, no GAIA, Rua da Regueira 40, em Alfama
Por estes dias, as obras dum novo aeroporto de Lisboa já teriam arrancado na base aérea do Montijo, no meio do paraíso ambiental do estuário do Tejo. Para o primeiro ministro, há um “consenso nacional”.
Na margem sul, a população organiza-se, vem para as ruas e faz ouvir a sua oposição. As associações ambientais criticam o processo e exigem uma avaliação ambiental séria que considere alternativas. O primeiro estudo de impacto ambiental foi entretanto arrasado, e ganhámos um pouco de tempo.
Cabe à multinacional Vinci e aos gabinetes dos políticos – ou cabe-nos a todas nós decidir o que fazemos com os nossos rios e estuários, os nossos montados e as nossas cidades, o nosso clima e o nosso planeta?
O GAIA convida-te para uma sessão de informação e conversa com coletivos e associações que criticam a construção deste aeroporto.
Com a participação da Rede do Decresicmento, da ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável e da Plataforma Cívica Aeroporto BA6-Montijo Não!
“A história do novo aeroporto é a história imposta ao destino do Portugal da monocultura turística e do ordenamento territorial subjugado a esse imperativo. ” Lê o artigo do Jornal Mapa.
E vê a reportagem da SIC.
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Stop Despejos: A luta do Sor António
Recicleta do GAIA em Novembro: oficinas temáticas
Jantar Popular e debate: Novo regulamento europeu das sementes biológicas: estará a Europa a libertar as sementes?

Sábado, Dia 13 de Outubro: Global Gasdown-Frackdown_Acção seguida de Jantar Popular no GAIA
No próximo dia 13 de Outubro, activistas da justiça climática organizam uma acção frente à sede do Banco Europeu de Investimento em Lisboa (Av. da Liberdade 190, 1250-001 Lisboa).
A União Europeia está financiar uma estratégia energética que alimenta o colapso climático nas próximas décadas. Ao distrair-nos com a mentira de que o gás “natural” é um combustível de transição para as energias renováveis, a União Europeia pretende alimentar a indústria petrolífera durante mais quatro a cinco décadas, montando infraestruturas portuárias e gasodutos em todo o continente europeu para importar gás dos EUA, Canadá, Austrália, Argélia, Azerbeijão, Rússia e muitos outros países. A maior parte desse gás é hoje extraído por fracking, o que aumenta ainda mais as emissões de gases com efeito de estufa. Para pagar este novo resgate às companhias petrolíferas, a União Europeia quer usar o dinheiro dos impostos de todas as pessoas da União Europeia, através do BEI, para que sejamos nós mesmos a financiar o colapso do clima que ameaça a civilização.
Hoje sabemos que para manter o aumento de temperatura no planeta abaixo dos 1,5ºC, temos de cortar as emissões em mais de 50% até 2030. Isto é daqui a 12 anos! Temos de travar os psicopatas que querem torrar o planeta e a Humanidade em petróleo, gás e carvão!
No final do dia, recolhemo-nos no GAIA em Alfama, na Rua da Regueira 40, para o habitual Jantar Popular (20h) e projecção do filme GASLAND.
O que é o Jantar Popular?
- Um Jantar comunitário vegano, biológico e livre de OGMs que se realiza no GAIA, Rua da Regueira, n 40, em Alfama.
- Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários.
- Um jantar em que podes colaborar e aprender a cozinhar vegano! Para cozinhar e montar a sala basta aparecer a partir das 18h. Jantar “servido” a partir das 20h.
- Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
- Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço nunca é mais de 3 pirolitos.
- Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.
- Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.