Category Archives: Temas que discutimos

Casa cheia para jantar, ver e conversar sobre “Para de lá dos montes”

No passado dia 22 de novembro, o GAIA Lisboa e o Coletivo O Bosque juntaram forças para proporcionar um jantar popular e uma projeção de filme no espaço do GAIA em Alfama.

A adesão do público foi extraordinária, com muitas pessoas a aparecer para cozinhar, muitas outras a vir jantar, e ainda mais a vir ver o filme.

O jantar foi confecionado sobretudo com produtos cultivados pelo O Bosque.

O coletivo acolhe e desenvolve atividades maioritariamente em torno de uma herdade alentejana perto de Estremoz, embora a maioria dos membros do coletivo resida em Lisboa. Esta circunstância ajuda atualmente a fomentar ligações entre o urbano e o rural.

O filme “Para de lá dos montes”, realizado por Daniele Grosso, membro d’O Bosque, é sobre um grupo de jovens artistas de visita à aldeia da Paradela, a norte na região de Trás-os-Montes. Juntos vão aprender a fiar a lã, a tecer, a escolher plantas comestíveis, entre outros hábitos tradicionais.

Daniele esteve presente numa semana de junho de 2017, filmando os útlimos dias desta residência artística, na qual jovens artistas viveram vários meses numa aldeia onde “quase nada acontece”, como Carolina Carvalho, uma das organizadoras, diz no filme.

A paisagem em torno de Paradela é encantadora e é fácil apaixonar-se por ela, mas as e os visitantes tiveram de se adaptar a uma realidade diferente com o tempo e o espaço. Amélio Ricardo, outro organizador, esteve presente na projeção e pôde responder a questões da audiência sobre este e outros temas que emergiram durante aqueles dias nas montanhas.

Um livro sobre “Para lá dos montes” vai ser publicado em breve, e o filme será também exibido no Norte, após esta primeira projeção em Lisboa.

Esperamos com expectativa novas colaborações de sucesso como esta entre o GAIA e O Bosque.

O site do projeto

O filme:

Os posters do filme:
Pade de lá dos montes 1
Para de lá dos montes 2

8 de Dezembro: Jantar Popular com Tribodar «Floresta de Comida»

A comunidade Tribodar vem ao GAIA com o intuito de mostrar às pessoas como fazer crescer comida biológica eficazmente, de maneira sustentável, mesmo em espaço limitado e dar a conhecer o trabalho muito produtivo da Agro-Floresta da Tribodar, orientada por Gennaro Cardone. No final haverá espaço para todas as perguntas. O jantar será biológico com produtos também da nossa floresta de comida. O lucro deste jantar será investido em árvores para o crescimento da nossa Agro- Floresta.

Menu:

Risoto de Cogumelos, Batatas e Salada
Chá de Menta
Pudim de figos com creme de Cacau

Ajudar > 18h Comer > 20h Conversa > 21h

O que é o Jantar Popular?

– Um Jantar comunitário vegano, biológico e LIVRE DE OGMs que se realiza no GAIA, Rua da Regueira, n 40, em Alfama.
– Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários.
– Um jantar em que podes colaborar e aprender a cozinhar vegano! Para cozinhar e montar a sala basta aparecer a partir das 18h. Jantar “servido” a partir das 20h.
– Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
– Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço nunca é mais de 3 pirolitos.
– Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.
– Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.

27 de Novembro no GAIA: Lisbon Urban Agriculture Working Group

Tuesday 27-Nov 20h30
Gaia (Alfama), Rua da Regueira 40
Join us at this meet-up for urban farmers and supporters interested in starting and reviving urban agriculture projects around Lisbon. At each meeting, we’ll focus on a specific proposal and create an action plan together to help build momentum in greening and growing more food in our beloved city. Read Sylvain’s proposal below, it will be a basis for discussion and planning in this first meeting.
Até já!

IV ENCONTROS INTERNACIONAIS ECOSSOCIALISTAS, 23-24-25 de novembro, Lisboa

IV ENCONTROS INTERNACIONAIS ECOSSOCIALISTAS
23-24-25 de novembro, Liceu Camões, Lisboa

A Conferência Ecossocialista traz a Portugal oradores de cinco continentes para contrariar o colapso ecológico provocado pelo capitalismo

Os IV Encontros Internacionais Ecossocialistas junta mais de 60 oradores, de 16 nacionalidades e 5 continentes – Europa, Américas do Norte e do Sul, África e Ásia.

O programa dos Encontros Internacionais Ecossocialistas divide-se em 5 eixos:

– Economia Política da Comida e Soberania Alimentar;
– Desmantelando a falácia do Capitalismo Verde;
– O Trabalho na Era das Alterações Climáticas;
– Justiça Climática e Democracia Energética;
– Ecofeminismos.

Existirão 21 sessões e oficinas, desde a noite de sexta feira e ao longo do fim-de-semana, compostas por pessoas ativistas, militantes ecossocialistas e investigadoras. Aí será analisada a situação atual e, principalmente, consolidar-se-á a proposta ecossocialista internacional como resposta ao colapso ecológico e climático provocado pelo capitalismo global. O recente relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, sobre o aquecimento global de 1,5ºC, deixa esta urgência totalmente evidente: será necessário cortar mais de 50% nas emissões de gases com efeito de estufa nos próximos 12 anos, até 2030, algo que é incompatível com a necessidade de acumulação de riqueza inerente ao capitalismo.

Os encontros, que ocorrerão na Escola Secundária de Camões em Lisboa, são organizados por 11 organizações portuguesas e internacionais, com o lema “Alerta Vermelho, Alerta Verde: Dar Forma à Transformação Ecossocialista”.

Este evento contará com o “Espaço do Futuro” para a permanência dos mais jovens em várias atividades e oficinas educativas.

A entrada é gratuita. Inscrições abertas e informação detalhada em alterecosoc.org.

Dia 22 de Novembro: Jantar Popular e filme “Para de lá dos Montes”

O coletivo O Bosque e o Gaia Lisboa juntaram-se para oferecer um incrível “jantar popular” seguido da projeção do documentário “Para de lá dos Montes”.

“Para de lá dos montes” é sobre um grupo de jovens artistas de visita à aldeia da Paradela, a norte na região de Trás-os-Montes. Juntos vão aprender a fiar a lã, a tecer, a escolher plantas comestíveis, entre outros hábitos tradicionais.

O filme é em Português com legendas em Inglês.

Ajudar > 18h  Comer > 20h  Filme > 21h
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O Coletivo O Bosque foi fundado no início de 2017. Tem como objetivo desenvolver formas alternativas de ligar pessoas, e os seus projetos, com base numa perspetiva ecológica e uma estrutura horizontal no processo de tomada de decisões, e assente na ideia de que os encontros e eventos locais e de pequena escala são o território mais propício à criatividade e mudança social. Criamos comunidade.
Acolhemos e desenvolvemos atividades maioritariamente em torno de uma herdade alentejana perto de Estremoz (Portugal), embora a maioria dos membros do coletivo resida em Lisboa. Esta circunstância ajuda-nos atualmente a fomentar ligações entre o urbano e o rural.
Desde a sua criação, organizámos um workshop de bioconstrução para construir uma plataforma ao ar livre e realizámos os nossos três primeiros retiros de yoga. Em Setembro de 2017, O Bosque recebeu o Movimento, um workshop de cinema colaborativo. Em Janeiro de 2018 começámos a desenvolver a nossa horta de permacultura e o nosso projeto agroflorestal. Em Julho, residiu na herdade o projeto de dança ‘Dança Imaginal’ e o nosso evento ‘Dias Abertos’ em Agosto celebrou o espírito de colaboração do coletivo através da participação ativa e coorganização de todos os presentes. O Coletivo O Bosque realiza, em Lisboa, reuniões quinzenais.
Contacta-nos se sentes que gostarias de participar e saber mais.
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O que é o Jantar Popular?

– Um Jantar comunitário vegano, biológico e LIVRE DE OGMs que se realiza no GAIA, Rua da Regueira, n 40, em Alfama.
– Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários.
– Um jantar em que podes colaborar e aprender a cozinhar vegano! Para cozinhar e montar a sala basta aparecer a partir das 18h. Jantar “servido” a partir das 20h.
– Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
– Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço nunca é mais de 3 pirolitos.
– Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.

– Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.

Travar o novo aeroporto no Montijo: a gente não deita a toalha ao chão

Fomos trinta e cinco pessoas, de várias gerações, geografias e motivações, a encher o pequeno e acolhedor espaço do GAIA, para partilhar sobre a urgência de travar a construção dum novo aeroporto em Lisboa, e romper o suposto ‘consenso nacional’. Um projeto que o governo e a multinacional Vinci procuram fazer avançar à revelia dos procedimentos legais e éticos, à custa da população do Montijo, de Lisboa, do país e do planeta, e do precioso ecossistema do estuário do Tejo.

A  ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável  apresentou uma queixa à Comissão Europeia, exige a realização de uma avaliação ambiental estratégica e faz 10 perguntas fundamentais que podes ler aqui.

A Plataforma Cívica Aeroporto BA6-Montijo Não! junta associações, organizações, habitantes e líderes políticos locais, e está aberta a todas as pessoas que se identifiquem com o manifesto e nela queiram participar. Entre acções de divulgação e contestação, lançou esta petição pública, que podes assinar e divulgar.

A Rede para o Decrescimento defende uma transição para um modelo económico e social que respeite os limites do planeta e permita a mitigação das alterações climáticas: o abandono da economia orientada para o crescimento permanente da produção e do consumo, garantindo a qualidade de vida das populações humanas, presentes e futuras. Lançou uma carta aberta repudiando um novo aeroporto, que podes assinar e divulgar.

Ficou o convite para nos juntarmos no Climate Alarm Lisboa!, a 8 de dezembro.

Lembrou-se a ZAD de Notre-Dame-des-Landes, em França, onde as pessoas conseguiram travar a construção dum mega aeroporto pela mesma Vinci, e reclamar aquele território para nele viver alternativas.

Reconheceram-se pressupostos e pontos de vista bem diferentes, mas sublinhou-se a vontade de agir e crescer em conjunto. Pelas pessoas, pelo estuário do Tejo, pela cidade de Lisboa, pelo clima, pelo futuro.  Como disse José Encarnação, da Plataforma: “Até que haja aviões a aterrar com pessoas lá no Montijo, a gente não desiste da luta, a gente não deita a toalha ao chão. Daqui a 50 anos, ninguém nos vai acusar de não termos feito todos os possíveis para aquilo não acontecer.”

Sábado, Dia 13 de Outubro: Global Gasdown-Frackdown_Acção seguida de Jantar Popular no GAIA

No próximo dia 13 de Outubro, activistas da justiça climática organizam uma acção frente à sede do Banco Europeu de Investimento em Lisboa (Av. da Liberdade 190, 1250-001 Lisboa).

A União Europeia está financiar uma estratégia energética que alimenta o colapso climático nas próximas décadas. Ao distrair-nos com a mentira de que o gás “natural” é um combustível de transição para as energias renováveis, a União Europeia pretende alimentar a indústria petrolífera durante mais quatro a cinco décadas, montando infraestruturas portuárias e gasodutos em todo o continente europeu para importar gás dos EUA, Canadá, Austrália, Argélia, Azerbeijão, Rússia e muitos outros países. A maior parte desse gás é hoje extraído por fracking, o que aumenta ainda mais as emissões de gases com efeito de estufa. Para pagar este novo resgate às companhias petrolíferas, a União Europeia quer usar o dinheiro dos impostos de todas as pessoas da União Europeia, através do BEI, para que sejamos nós mesmos a financiar o colapso do clima que ameaça a civilização.

Hoje sabemos que para manter o aumento de temperatura no planeta abaixo dos 1,5ºC, temos de cortar as emissões em mais de 50% até 2030. Isto é daqui a 12 anos! Temos de travar os psicopatas que querem torrar o planeta e a Humanidade em petróleo, gás e carvão!

 

No final do dia, recolhemo-nos no GAIA em Alfama, na Rua da Regueira 40, para o habitual Jantar Popular (20h) e projecção do filme GASLAND.

Mais informações

O que é o Jantar Popular?

  • Um Jantar comunitário vegano, biológico e livre de OGMs que se realiza no GAIA, Rua da Regueira, n 40, em Alfama.
  • Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários.
  • Um jantar em que podes colaborar e aprender a cozinhar vegano! Para cozinhar e montar a sala basta aparecer a partir das 18h. Jantar “servido” a partir das 20h.
  • Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
  • Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço nunca é mais de 3 pirolitos.
  • Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.
  • Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.

6ª feira, 14 de Setembro no GAIA: Encontro sobre o Decrescimento com Jantar Popular

Na próxima sexta-feira, dia 14 de Setembro, juntem-se ao debate, trocando informação e imaginação sobre as propostas decrescentistas para Portugal com membros da recém-criada Rede pelo Decrescimento! Começamos com o habitual jantar popular às 20h00 e iniciamos a conversa às 21h30. 

> O que é o Jantar Popular?
– Um Jantar comunitário vegano, biológico e LIVRE DE OGMs que se realiza no GAIA, Rua da Regueira, n 40, em Alfama.
– Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários.
– Um jantar em que podes colaborar e aprender a cozinhar vegano! Para cozinhar e montar a sala basta aparecer a partir das 18h. Jantar “servido” a partir das 20h.
– Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
– Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço nunca é mais de 3 pirolitos.
– Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.
– Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.

Convite para participares na formação: Zero Waste; 12 a 19 Outubro 2018

CONVITE PARA PARTICIPANTES

“Zero Waste” é um Intercâmbio de Jovens promovido pela Sunseed Desert Technology para 18 jovens e 3 jovens líderes vindos da Espanha, Itália e Portugal.

O objetivo do projeto é explorar a consciência ambiental e a inclusão social, descobrir como nossos comportamentos individuais podem fazer uma grande mudança em direção a um futuro sustentável e aprender ferramentas para uma melhor integração com o ambiente social e natural.

Haverá atividades teóricas e práticas sobre upcycling, permacultura, conscientização ambiental, economia circular e a filosofia do “desperdício zero”, enquanto os participantes terão a oportunidade de experimentar a vida em uma eco-comunidade sustentável.

 

O QUE SIGNIFICA “ZERO WASTE”?

A filosofia Zero Waste / Desperdício Zero faz parte da economia circular e significa muito mais do que simplesmente eliminar resíduos através da reciclagem e reutilização. Centra-se na reestruturação dos sistemas de produção e distribuição para reduzir o desperdício.

Na definição adotada pela Zero Waste International Alliance, “Zero Waste é uma meta ética, econômica, eficiente e visionária, para orientar as pessoas na mudança de seus estilos de vida e práticas para emular ciclos naturais sustentáveis, onde todos os materiais descartados são projetados para se tornarem recursos para outros usos ”.

 

O QUE PODES OBTER DESTA EXPERIÊNCIA?

– Conhecimento prático sobre como reduzir seu impacto ambiental
– Capacidade de reconhecer ferramentas e recursos já disponíveis para você e usá-los
– Uma chance de refletir sobre degradação ambiental e inclusão social
– Uma rede de pessoas engajadas ambiental e socialmente
– A chance de praticar inglês, descobrir outras culturas e fazer novos amigos

 

ONDE ACONTECERÁ?

O Sunseed é um projeto de educação ambiental e um centro prático prático para uma vida sustentável, situado na Andaluzia, sul da Espanha. É um projeto existente desde 1986, e tem como objetivo ajudar a desenvolver, comunicar e disseminar um modo de vida sustentável e resiliente em nossas condições ambientais, uma região semi-árida e o único deserto da Europa.

Somos uma comunidade auto-gerida e dinâmica de voluntários, vivendo e aprendendo juntos. Usamos o sol como energia, o rio como água, os jardins e a paisagem como alimento e compartilhamos cozinha e limpeza para tornar a comunidade um local confortável. Apoiamos uns aos outros para assumir responsabilidade pessoal pelo nosso impacto no meio ambiente, sentindo-nos fortalecidos no conhecimento de que mudanças realmente podem ser feitas, especialmente como parte de uma equipe forte e focada.

Sunseed está localizado em Los Molinos del Rio Aguas, uma vila fora da rede povoada por uma comunidade internacional que tomou o lugar após o seu declínio no final dos anos 60, devido ao êxodo rural generalizado que afetou o campo europeu na época. O rio que dá nome ao lugar esculpe um vale estreito onde as piscinas naturais abrigam espécies únicas de flora e fauna, um verdadeiro oásis no deserto. O lugar é RURAL E REMOTO, então tens que estar pronto para viver perto da natureza, em uma pequena comunidade distante da cidade. Você vai desfrutar do lugar se você é uma pessoa que gosta de vida ao ar livre e no campo.