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30/3: Encontro Sementeca e Jantar Popular “A Importância da biodiversidade agrícola”

No dia 30 de Março, último Sábado do mês, realiza-se mais um Encontro da Sementeca seguida de Jantar Popular com o convidado especial Sérgio Murra Martins, sócio-guardião da Colher para Semear, que nos vem falar de sementes e o papel da biodiversidade na agricultura.

Qual a importância da biodiversidade agrícola?

Quando falamos de biodiversidade pensamos imediatamente em diversidade de espécies animais e vegetais, invariavelmente associados a paisagens naturais, florestas virgens, estepes, desertos, etc. Mas a biodiversidade é muito mais que isso e quando falamos em biodiversidade agrícola estamos a pensar na biodiversidade criada pelo homem com o advento da agricultura e por ele mantida desde então. Esta diversidade encontra-se tão ou mais ameaçada que a biodiversidade natural tendo o número de variedades de plantas agrícolas e de raças de animais domésticos diminuído consideravelmente nos últimos anos. A conversa será em torno desta biodiversidade, dando exemplos da mesma, da importância da sua conservação e as principais causas para a sua diminuição e como podemos contribuir para a sua conservação.

Horários:

>17 horas: vem trocar sementes ou pedir emprestado à Sementeca

18H30: Conversa sobre A Importância da Biodiversidade Agrícola com Sérgio Martins

20h00: Jantar (se quiseres ajudar no jantar, aparece às 17h!)

 

O que é o Jantar Popular?

– Um Jantar comunitário vegano, biológico e LIVRE DE OGMs que se realiza no GAIA, Rua da Regueira, n 40, em Alfama.
– Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários.
– Um jantar em que podes colaborar e aprender a cozinhar vegano! Para cozinhar e montar a sala basta aparecer a partir das 18h. Jantar “servido” a partir das 20h.
– Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
– Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço nunca é mais de 3 pirolitos.
– Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.
– Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.

A primavera no GAIA!

NB: a programação será actualizada aqui

No mês de março ainda há muitas oportunidades para visitar o GAIA!

Já este sábado, 23 de Março, recebemos mais uma oficina da Re:costura. Desta vez vamos aprender a fazer uma estrutura versátil, que tanto dá para guardar sementes como plantá-las diretamente, reutilizando materiais da loja grátis do GAIA. A oficina funciona com economia da dádiva e começa às 15h. Inscrições aqui
Mais info na página FB.

Na quinta-feira, dia 28 de Março, abrimos o GAIA às 16 horas para uma Oficina de Língua Quechua, com Elsa Ruiz e Jorge Amaguana, amigos do Equador. Logo depois, às 19 horas temos a última Recicleta de Março – não aos furos! vem reparar a tua bicicleta para não perder a primavera – com sopa ciclista.

No sábado, dia 30 de Março, juntamo-nos no encontro mensal da Sementeca do GAIA. A partir das 17 horas vem usar a Biblioteca e leva sementes emprestadas ou trocadas. O que vais plantar na tua horta de primavera/ verão? Às 18h30 há Conversa sobre a Importância da Biodiversidade Agrícola com o Sérgio Martins da Colher para Semear, seguida de Jantar Popular. Mais info aqui.

EM ABRIL, teremos três Recicletas  e duas delas são temáticas!
4 /4- Oficina de (re)criação e pintura de imagens, autocolantes e bandeiras para a recicleta.
11/4 – Oficina de reparação e construção do GAIA mobile
18/4 – O regresso das bicimáquinas!

Apareçam!

 

 

 

24 Fev: Encontro da Sementeca “Germinação – Acordar a Semente!”

No domingo, dia 24 de Fevereiro, vamos falar de germinação:

O princípio é :
Traz o que sabes, pergunta o que não sabes !

Muitas vezes o trabalho de germinação é uma barreira que nos
impede de começarmos as nossas hortas no ponto decisivo:
a Semente.

O caminho da semente à plântula passa pela germinação,
é o primeiro processo de todos. Há sementes que acordam facilmente, para isso bastando água, boa temperatura, luz, outras necessitam de passar
por várias aventuras, digestão, choques térmicos,escarificação…Vamos partilhar dúvidas, experiências, informação e aprender em conjunto.

12h30 há almoço!
14h conversas partilhadas sobre germinação
16h30 – empréstimo e troca de sementes

evento no FB

Dia 18 de Fevereiro no GAIA: Jantar Popular Contos e Línguas Indígenas

No próximo Jantar Popular vamos projetar várias curtas de animação faladas em línguas indígenas do Peru e do México.

Existem cerca de 6,909 idiomas no mundo, só na europa 230 e mais de 2,000 na Asia. Cerca de metade da população mundial fala pelo menos uma das 25 línguas mais faladas no mundo, a outra metade fala numa das restantes. Cerca de um quarto destes idiomas é falado por menos de um milhar de pessoas e estima-se que durante o próximo século mais de 3,000 idiomas desapareçam. Alguns destes idiomas são falados apenas por mulheres, outros apenas por mercadores, outros apenas numa aldeia, muitos por apenas uma mão cheia de anciões. Línguas nascem e morrem, as palavras desdobram-se ou extinguem-se, com elas um certo conhecimento e forma de ver o mundo. De uma língua para outra, algumas palavras multiplicam-se, outras perdem-se. Quantas palavras existem para nuvem? Quantas existem para neve? Para descrever o estado do mar ou as diferentes correntes no rio? Quantas palavras existem para amor ou para laços familiares? Cada língua expressa uma certa maneira de estar no mundo, de se relacionar com o mundo, de viver o quotidiano e da atenção dada a este ou aquele aspecto do ambiente que nos rodeia; mas as palavras ou são faladas ou morrem, e nalguns casos são mortas. A globalização, tanto a actual como a secular, levada a cabo em processos coloniais e tecnológicos, ameaça esta diversidade cultural e traz consigo o silenciar dessas vozes, do conhecimento que estas carregam assim como dos contos e cantares que as animam. Nestes casos falar uma língua, e contar as suas histórias, é um acto de resistência à depredação capitalista de diferentes modos de vida.

18h -> Cozinhar 20h -> jantar 21h-> Sessão de curtas

O que é o Jantar Popular?

– Um Jantar comunitário vegano, biológico e LIVRE DE OGMs que se realiza no GAIA, Rua da Regueira, n 40, em Alfama.
– Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários.
– Um jantar em que podes colaborar e aprender a cozinhar vegano! Para cozinhar e montar a sala basta aparecer a partir das 18h. Jantar “servido” a partir das 20h.
– Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
– Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço nunca é mais de 3 pirolitos.
– Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.
– Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.

27 de Janeiro: Encontros da Sementeca – Empréstimo e troca de sementes e plantas

Domingo, dia 27, falamos de Plantas Medicinais na Sementeca do GAIA.
A Sementeca do GAIA é uma biblioteca comunitária de sementes, que através do empréstimo e troca de sementes livres contribui para a disseminação e preservação de variedades locais e regionais e da autonomia de quem cultiva.
Somos também uma comunidade de aprendizagem. Em 2019, vamos ter encontros temáticos. Se tens saberes e gostas de partilhar, propõe um Encontro!
No primeiro encontro, vamos ter uma conversa informal sobre as plantas medicinais mais comuns, dos princípios activos das plantas e do método de preparação. A conversa será orientada pela Samantha Mancino, que tem desenvolvido um projeto de fitocosm-ética (All Green PhytoKosm-ethics): “A iniciativa nasceu da ideia de criar uma consciência coletiva quanto ao uso de plantas, cuidado pessoal e questões ambientais, encontrando uma maneira bio-sustentável e alternativa de consumo que restaure todos os equilíbrios que regulam a vida, que pouco a pouco, estamos destruindo”.
Depois da apresentação, temos tempo para conhecer melhor a secção de plantas medicinais da sementeca e enriquecê-la: venham pedir sementes emprestadas e  tragam sementes e plantas para trocar.
Programa:
12H00 – um almoço pequeno e um pequeno almoço
14H00 – Apresentação e conversa sobre “Plantas Medicinais”
15H00 – Doação, empréstimo e troca de sementes e plantas, especialmente medicinais

22 de Janeiro: jantar popular e apresentação de La Condamine (Quinta urbana)

A quinta urbana colectiva da “Condamine” nasce de encontros e intercâmbios à volta de interesses e visões comuns. Elas e eles partilham várias competências e experiências complementares nos sectores da agricultura, animação, cultura, cozinha ou paisagem. A mescla destas qualificações levou naturalmente a quererem criar um projeto coletivo relativo à alimentação e à sua produção, num quadro ecológico.

No próximo dia 22 Janeiro, um dos membros deste colectivo vem ao GAIA para fazer uma apresentação* geral do projecto da Condamine, uma quinta urbana em Montpellier, França e falará mais precisamente dos seguintes temas: a instalação agrícola em colectivo com atores diferentes, o tratamento dos resíduos verdes e a sua valorização.

* A apresentação será em inglês, com tradução, caso seja necessário!

ajudar > 18h comer> 20h apresentar e falar > 21h

Página FB

O que é o Jantar Popular?

– Um Jantar comunitário vegano, biológico e LIVRE DE OGMs que se realiza no GAIA, Rua da Regueira, n 40, em Alfama.
– Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários.
– Um jantar em que podes colaborar e aprender a cozinhar vegano! Para cozinhar e montar a sala basta aparecer a partir das 18h. Jantar “servido” a partir das 20h.
– Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
– Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço nunca é mais de 3 pirolitos.
– Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.
– Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.

Oficinas de Memória com STOP DESPEJOS em Janeiro em Alfama

As oficinas de memória têm o objetivo de estabelecer diálogo entre os moradores e definir objetivos comunitários a partir de dinâmicas que resgatam a memória local. A experiência destas oficinas no Rio de Janeiro, na Vila Autódromo, constituiu um Museu das Remoções símbolo e instrumento da luta comunitária contra os despejos e remoções arbitrárias, que se tem propagado noutros contextos.

Estas oficinas participativas, em colaboração com a STOP Despejos, têm duas partes:

15/1 às 15h, ponto de encontro Rua da Regueira, nº 40 (GAIA) – passeio em Alfama para convidarmos moradores a participar na 2ª sessão e recolha de notas sobre Alfama e a situação relativamente a despejos e ameaças de despejo.

25/1 às 16h, ponto de encontro Largo do Chafariz (à frente do museu do fado), um encontro público e partilha de memórias sobre o bairro. Se mora ou frequenta Alfama, estaremos no dia 25/01 as 16h no largo do chafariz.

A finalidade é trabalhar significados e subjetividades que potenciem a resistência à gentrificação e a efetivação do direito à cidade.

Janeiro no GAIA!

(programação completa aqui)

Domingo, 13

Reunião mensal do grupo de trabalho de agricultura urbana // Urban Agriculture Working Group Monthly Meeting 18h

Terça, 15

Oficina de Memória em Alfama, com STOP Despejos  15h

As oficinas de memória têm o objetivo de estabelecer diálogo entre os moradores e definir objetivos comunitários a partir de dinâmicas que resgatam a memória local. A experiência destas oficinas no Rio de Janeiro, na Vila Autódromo, constituiu um Museu das Remoções símbolo e instrumento da luta comunitária contra os despejos e remoções arbitrárias, que se tem propagado noutros contextos.

Estas oficinas participativas, em colaboração com a STOP Despejos, têm duas partes:

15/1 às 15h, ponto de encontro Rua da Regueira, nº 40 (GAIA) – passeio em Alfama para convidarmos moradores a participar na 2ª sessão e recolha de notas sobre Alfama e a situação relativamente a despejos e ameaças de despejo.
25/1 às 16h, ponto de encontro Largo do Chafariz (à frente do museu do fado), um encontro público e partilha de memórias sobre o bairro. Se mora ou frequenta Alfama, estaremos no dia 25/01 as 16h no largo do chafariz.

A finalidade é trabalhar significados e subjetividades que potenciem a resistência à gentrificação e a efetivação do direito à cidade.

Quinta, 17

Assembleia aberta do GAIA 
Recicleta 19h – 21h

Sábabado, 19

Oficinas de Transformação com Re:costura e Recicleta
Vem fazer uma mala para o selim!
15h – 18h
É necessário fazer inscrição: recostura.lx@gmail
traz: sacos de compras (materiais semelhantes) que precisem de ser reciclados.
A oficina funciona com Economia da dádiva.

Benefit, jantar e conversa com GAIA e CCL: Espaços autónomos no centro das cidades

Sábado 22 de Dezembro, não percam a conversa do ano: que papel para os espaços socio-politico-culturais no centro cada vez mais gentrificado das cidades?

 

18h – Feira benefit

20h – Jantar

21h – Conversa sobre espaços autónomos no centro das cidades

Numa cidade cada vez mais dominada por interesses económicos que lugar há para os espaços autónomos? Qual a importância destas ilhas de resistência e pensamento crítico? Como defender os nossos espaços? Conversa com pessoal do GAIA (Lisboa) e do Centro de Cultura Libertária (Cacilhas).

O lucro das actividades reverte para a campanha de crowdfunding do CCL: https://ppl.pt/causas/ccl

no GAIA – Rua da Regueira, 40, Alfama

 

Veleiros no Tejo contra aeroporto no Montijo

Este domingo à tarde, juntámo-nos em Lisboa para uma ação surpresa em defesa do estuário do Tejo, contra o projeto do novo aeroporto previsto para o Montijo.

Enquanto na cimeira do clima na Polónia os líderes mundiais continuam o “business as usual”, dois veleiros fundearam em frente ao Terreiro do Paço e desembarcaram no Cais das Colunas, numa ação intitulada “Içar as velas pelo estuário do Tejo! Não ao novo aeroporto no Montijo”.

Em pleno centro turístico, fomos dezenas a tocar percussões, distribuir panfletos sobre o projeto e sobre os impactos do setor da aviação, exibir e entoar palavras de ordem: “Montijo com aeroporto, estuário morto”, “Mais vale um pássaro a voar, que dois aeroportos a estragar”, “Mais veleiros, menos aviões”, “Somos natureza em autodefesa!”.

Uma ação para lembrar que a verdadeira riqueza de Lisboa é o maior estuário da Europa ocidental, um paraíso de biodiversidade bem mais antigo do que a cidade, e a qualidade de vida das suas populações, atuais e futuras. Não é quantos mais mamarrachos consegue construir, quantas mais low cost consegue atrair, quantos mais turistas consegue divertir.

Os veleiros da associação LiberBed vieram desde a Bretanha, França, onde se criou uma ZAD (Zona a Defender) e se conseguiu travar a construção do aeroporto de Notre-Dame-des-Landes. Tratava-se dum mega projeto da Vinci: a mesma multinacional que se tornou dona dos aeroportos portugueses.

Junto ao rio radiante e sob o voo de várias aves, solidarizámos-nos com a população do Montijo que resiste ao projeto, e membros da Plataforma Cívica Aeroporto BA6 – Montijo Não marcaram presença na ação.

Por todo o mundo as pessoas estão a juntar-se para resistir ao aumento da aviação – e propor formas de transporte, de sociedade e de economia mais justas e ecológicas.

Vê o vídeo da ação: