27 de Novembro no GAIA: Lisbon Urban Agriculture Working Group

Tuesday 27-Nov 20h30
Gaia (Alfama), Rua da Regueira 40
Join us at this meet-up for urban farmers and supporters interested in starting and reviving urban agriculture projects around Lisbon. At each meeting, we’ll focus on a specific proposal and create an action plan together to help build momentum in greening and growing more food in our beloved city. Read Sylvain’s proposal below, it will be a basis for discussion and planning in this first meeting.
Até já!

Convocatória aos sócios e parceiros para Assembleia Geral

Convocatória

Ao abrigo dos art. 15º e 16º dos nossos estatutos, convocam-se todos os sócios e colectivos parceiros da associação GAIA – Grupo de Acção e Intervenção Ambiental para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 9 de Dezembro de 2018, pelas 15 horas, na sede da associação, sita na Rua da Regueira, número 40, em Lisboa, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto 1 – Apresentação e votação do Relatório de Contas de 2017

Ponto 2 – Apresentação e votação dos Relatórios de Actividades de 2018 dos dois núcleos.

Ponto 3 – Discussão das prioridades, parcerias e actividades para 2019. (ponto de agenda aberto a colectivos parceiros)

Ponto 4 – Apresentação e votação do Plano de Actividades para 2019.

Ponto 5 – Outros assuntos.

Não estando presente à hora marcada o número mínimo de sócios para iniciar a deliberação, a Assembleia Geral reunirá meia hora depois, em segunda convocatória, com os sócios presentes.

Lisboa, 23 de Novembro de 2018

A Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Maria Leonor Valfigueira Coimbra

SADO DE LUTO, SADO EM LUTA: ENTRE O EXTRATIVISMO E A VIDA

Dragagens: uma aposta numa economia extrativista

Este projeto de abertura de um canal no estuário do rio Sado integra-se no Plano de Melhoria das Acessibilidades Marítimas do Porto de Setúbal. Visa afundar o leito do rio de forma a que possam passar navios com até 15 metros de calado, isto é da parte submersa do navio. Prevê-se a remoção, no total das duas fases, de cerca de 6 mil metros cúbicos de areia. O equivalente à Serra da Arrábida do lado de Setúbal. Ou a 24 estádios de futebol do Vitória de Setúbal. A Câmara Municipal de Setúbal defende politicamente esta obra. Esta empreitada insere-se num plano de crescimento, a 30 anos, do Porto de Setúbal com vista a aumentar a sua capacidade competitiva com outros portos, ficando com uma maior capacidade e de poder receber navios com muito maior capacidade de carga. A Associação Portuguesa do Ambiente aprova esta obra, bem como a Secretaria de Estado do Ambiente.

Impactes significativos na vida marinha e ameaça às atividades tradicionais ligadas ao Rio

Os técnicos da Câmara Municipal de Setúbal chamados a pronunciarem-se no âmbito de um estudo de impacte ambiental, emitiram um parecer arrasador, argumentando que os impactes serão significativos.

Esta empreitada exerce uma pressão imensa sobre os ecossistemas terrestres e marinhos, ameaçando os ecossistemas sensíveis, complexos e riquíssimos em biodiversidade do estuário do estado e mais visivelmente a comunidade de golfinhos roazes que habita a entrada do rio Sado.

As atividades piscatórias e de Turismo da Natureza estão igualmente em risco pelo desaparecimento da biodiversidade que habita as planícies marinhas do Rio.

Movimentos cívicos, organizações ecologistas e uma plataforma interassociativas
A população está a organizar—se e vários movimentos surgiram, como o SOS Sado e o Sado de Luto. A ZERO e a Quercus têm também estado envolvidas. Associações locais como o Clube da Arrábida interpuseram uma providência cautelar no Tribunal de Almada. E todas se juntaram numa plataforma recém—criada para melhor estruturar a ação de resistência a este crime ambiental.

IV ENCONTROS INTERNACIONAIS ECOSSOCIALISTAS, 23-24-25 de novembro, Lisboa

IV ENCONTROS INTERNACIONAIS ECOSSOCIALISTAS
23-24-25 de novembro, Liceu Camões, Lisboa

A Conferência Ecossocialista traz a Portugal oradores de cinco continentes para contrariar o colapso ecológico provocado pelo capitalismo

Os IV Encontros Internacionais Ecossocialistas junta mais de 60 oradores, de 16 nacionalidades e 5 continentes – Europa, Américas do Norte e do Sul, África e Ásia.

O programa dos Encontros Internacionais Ecossocialistas divide-se em 5 eixos:

– Economia Política da Comida e Soberania Alimentar;
– Desmantelando a falácia do Capitalismo Verde;
– O Trabalho na Era das Alterações Climáticas;
– Justiça Climática e Democracia Energética;
– Ecofeminismos.

Existirão 21 sessões e oficinas, desde a noite de sexta feira e ao longo do fim-de-semana, compostas por pessoas ativistas, militantes ecossocialistas e investigadoras. Aí será analisada a situação atual e, principalmente, consolidar-se-á a proposta ecossocialista internacional como resposta ao colapso ecológico e climático provocado pelo capitalismo global. O recente relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, sobre o aquecimento global de 1,5ºC, deixa esta urgência totalmente evidente: será necessário cortar mais de 50% nas emissões de gases com efeito de estufa nos próximos 12 anos, até 2030, algo que é incompatível com a necessidade de acumulação de riqueza inerente ao capitalismo.

Os encontros, que ocorrerão na Escola Secundária de Camões em Lisboa, são organizados por 11 organizações portuguesas e internacionais, com o lema “Alerta Vermelho, Alerta Verde: Dar Forma à Transformação Ecossocialista”.

Este evento contará com o “Espaço do Futuro” para a permanência dos mais jovens em várias atividades e oficinas educativas.

A entrada é gratuita. Inscrições abertas e informação detalhada em alterecosoc.org.

Dia 22 de Novembro: Jantar Popular e filme “Para de lá dos Montes”

O coletivo O Bosque e o Gaia Lisboa juntaram-se para oferecer um incrível “jantar popular” seguido da projeção do documentário “Para de lá dos Montes”.

“Para de lá dos montes” é sobre um grupo de jovens artistas de visita à aldeia da Paradela, a norte na região de Trás-os-Montes. Juntos vão aprender a fiar a lã, a tecer, a escolher plantas comestíveis, entre outros hábitos tradicionais.

O filme é em Português com legendas em Inglês.

Ajudar > 18h  Comer > 20h  Filme > 21h
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O Coletivo O Bosque foi fundado no início de 2017. Tem como objetivo desenvolver formas alternativas de ligar pessoas, e os seus projetos, com base numa perspetiva ecológica e uma estrutura horizontal no processo de tomada de decisões, e assente na ideia de que os encontros e eventos locais e de pequena escala são o território mais propício à criatividade e mudança social. Criamos comunidade.
Acolhemos e desenvolvemos atividades maioritariamente em torno de uma herdade alentejana perto de Estremoz (Portugal), embora a maioria dos membros do coletivo resida em Lisboa. Esta circunstância ajuda-nos atualmente a fomentar ligações entre o urbano e o rural.
Desde a sua criação, organizámos um workshop de bioconstrução para construir uma plataforma ao ar livre e realizámos os nossos três primeiros retiros de yoga. Em Setembro de 2017, O Bosque recebeu o Movimento, um workshop de cinema colaborativo. Em Janeiro de 2018 começámos a desenvolver a nossa horta de permacultura e o nosso projeto agroflorestal. Em Julho, residiu na herdade o projeto de dança ‘Dança Imaginal’ e o nosso evento ‘Dias Abertos’ em Agosto celebrou o espírito de colaboração do coletivo através da participação ativa e coorganização de todos os presentes. O Coletivo O Bosque realiza, em Lisboa, reuniões quinzenais.
Contacta-nos se sentes que gostarias de participar e saber mais.
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O que é o Jantar Popular?

– Um Jantar comunitário vegano, biológico e LIVRE DE OGMs que se realiza no GAIA, Rua da Regueira, n 40, em Alfama.
– Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários.
– Um jantar em que podes colaborar e aprender a cozinhar vegano! Para cozinhar e montar a sala basta aparecer a partir das 18h. Jantar “servido” a partir das 20h.
– Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
– Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço nunca é mais de 3 pirolitos.
– Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.

– Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.

Travar o novo aeroporto no Montijo: a gente não deita a toalha ao chão

Fomos trinta e cinco pessoas, de várias gerações, geografias e motivações, a encher o pequeno e acolhedor espaço do GAIA, para partilhar sobre a urgência de travar a construção dum novo aeroporto em Lisboa, e romper o suposto ‘consenso nacional’. Um projeto que o governo e a multinacional Vinci procuram fazer avançar à revelia dos procedimentos legais e éticos, à custa da população do Montijo, de Lisboa, do país e do planeta, e do precioso ecossistema do estuário do Tejo.

A  ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável  apresentou uma queixa à Comissão Europeia, exige a realização de uma avaliação ambiental estratégica e faz 10 perguntas fundamentais que podes ler aqui.

A Plataforma Cívica Aeroporto BA6-Montijo Não! junta associações, organizações, habitantes e líderes políticos locais, e está aberta a todas as pessoas que se identifiquem com o manifesto e nela queiram participar. Entre acções de divulgação e contestação, lançou esta petição pública, que podes assinar e divulgar.

A Rede para o Decrescimento defende uma transição para um modelo económico e social que respeite os limites do planeta e permita a mitigação das alterações climáticas: o abandono da economia orientada para o crescimento permanente da produção e do consumo, garantindo a qualidade de vida das populações humanas, presentes e futuras. Lançou uma carta aberta repudiando um novo aeroporto, que podes assinar e divulgar.

Ficou o convite para nos juntarmos no Climate Alarm Lisboa!, a 8 de dezembro.

Lembrou-se a ZAD de Notre-Dame-des-Landes, em França, onde as pessoas conseguiram travar a construção dum mega aeroporto pela mesma Vinci, e reclamar aquele território para nele viver alternativas.

Reconheceram-se pressupostos e pontos de vista bem diferentes, mas sublinhou-se a vontade de agir e crescer em conjunto. Pelas pessoas, pelo estuário do Tejo, pela cidade de Lisboa, pelo clima, pelo futuro.  Como disse José Encarnação, da Plataforma: “Até que haja aviões a aterrar com pessoas lá no Montijo, a gente não desiste da luta, a gente não deita a toalha ao chão. Daqui a 50 anos, ninguém nos vai acusar de não termos feito todos os possíveis para aquilo não acontecer.”

16 de Novembro: Jantar Popular sobre o projeto de novo aeroporto de Lisboa

6a feira, 16 de Novembro, 20h, no GAIA, Rua da Regueira 40, em Alfama

Por estes dias, as obras dum novo aeroporto de Lisboa já teriam arrancado na base aérea do Montijo, no meio do paraíso ambiental do estuário do Tejo. Para o primeiro ministro, há um “consenso nacional”.
Na margem sul, a população organiza-se, vem para as ruas e faz ouvir a sua oposição. As associações ambientais criticam o processo e exigem uma avaliação ambiental séria que considere alternativas. O primeiro estudo de impacto ambiental foi entretanto arrasado, e ganhámos um pouco de tempo.
Cabe à multinacional Vinci e aos gabinetes dos políticos – ou cabe-nos a todas nós decidir o que fazemos com os nossos rios e estuários, os nossos montados e as nossas cidades, o nosso clima e o nosso planeta?
O GAIA convida-te para uma sessão de informação e conversa com coletivos e associações que criticam a construção deste aeroporto.
Com a participação da Rede do Decresicmento, da ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável e da Plataforma Cívica Aeroporto BA6-Montijo Não!

“A história do novo aeroporto é a história imposta ao destino do Portugal da monocultura turística e do ordenamento territorial subjugado a esse imperativo. ” Lê o artigo do Jornal Mapa.
E vê a reportagem da SIC.

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