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Relato da Festa da Primavera / Abertura da Sementeca

No dia 1 de Abril, ao sabor de petiscos e doçarias caseiros e ainda sopa da estação, ao som de uma jam session espontânea, e com a animação alegre de voluntariis do teatro, celebrámos a Primavera e a abertura da Sementeca no GAIA Lisboa.  Leonor, dinamizadora da Sementeca, explicou a ideia por detrás das sementecas—são como bibliotecas mas de sementes, a ideia é emprestar sementes e conhecimentos a quem quiser / precisar, na esperança de que quando tiverem reproduzido estas sementes, venham trazer algumas de volta, e apresentou a proposta de funcionamento da sementeca do GAIA. De forma interactiva com o público presente, esta proposta levou refinamentos e foram discutidas multiplas ideias de dinamização da Sementeca.

Para nosso espanto, uma das animadoras de teatro revelou-se também uma conhecedora da preservação de sementes e acabou por dar uma “aula” improvisada aos muitos interessadis!

Ficou também marcada a data do 2º encontro: 6 de Maio. Os encontros pretendem-se regulares e cada um terá sempre um tema associado e convidadis para partilhar experiências e conhecimentos. Para dia 6 de Maio, o tema será a Horta de Verão.

Algumas imagens do 1º encontro da Sementeca:

 

 

 

Em Abril, lutas mil: Jantar Popular sobre as lutas camponesas e indígenas pela vida e pelos territórios

Assina aqui a petição para que seja adoptada uma Declaração da ONU sobre os Direitos dos Camponeses

Na segunda-feira 17 de Abril, dia internacional das lutas camponesas, convidamos simpatizantes e interessadis a participarem num Jantar Popular no espaço do GAIA, na Rua da Regueira 40, em Alfama, Lisboa. Depois do jantar será projectado o filme “Berta Vive” (30″), seguido de discussão com a participação das iniciativas Oficina de Ecologia e Sociedade, Marcha Mundial das Mulheres, NOEs, GAIA e Campanha pelas Sementes Livres.

Em 17 de Abril de 1966, 19 trabalhadores rurais sem terra foram assassinados pela polícia militar brasileira em Eldorados do Carajás, no estado do Pará. Morreram na luta pela reforma agrária e pela justa distribuição da terra.

Em Março de  2016, Berta Cáceres, mulher, indígena, lutadora hondurenha, co-fundadora do Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas das Honduras (COPINH) foi assassinada, na sequência da sua luta contra projectos extractivistas transnacionais privados em território Lenca, projectos esses apoiados pelo governo hondurenho.

A criminalização dos protestos, as perseguições e a violência sobre camponeses, trabalhadores rurais, indígenas e activistas ambientais é uma realidade diária, especialmente em territórios vulneráveis e cobiçados pelo agronegócio na agricultura, pelos tratados de livre comércio e pelo modelo neoliberal, patriarcal, colonialista de usurpação de terras, exploração de recursos e destruição de territórios e comunidades.

Por tudo isso, aderimos a este Dia Internacional das Lutas Camponesas, 17 de Abril.

Para lembrar, denunciar, questionar e lutar juntis pela justiça ambiental e social!

Programa
18h: Preparação do Jantar. Quem quiser ajudar é bem-vindi!
20h: Jantar.
21h: Projecção do documentário “Berta Vive” (30”) + Debate com a participação de Oficina de Ecologia e Sociedade, Marcha Mundial das Mulheres, NOEs, GAIA e Campanha pelas Sementes Livres.

Traz sementes naturais para a troca e/ou oferta à Sementeca da Campanha pelas Sementes Livres!

O que é o Jantar Popular?
– Um Jantar comunitário vegano, biológico e LIVRE DE OGMs que se realiza no GAIA, Rua da Regueira, n 40, em Alfama.
– Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários.
– Um jantar em que podes colaborar e aprender a cozinhar vegano! Para cozinhar e montar a sala basta aparecer a partir das 18h. Jantar “servido” a partir das 20h.
– Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
– Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço nunca é mais de 3 pirolitos.
– Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.
– Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.

Festa de Abertura da Sementeca

Está convidad@ para uma celebração sementeira onde se juntam @s idealistas que acreditam que devem existir mais bibliotecas que lojas de livros, mais sementecas em vez de pacotes vendidos, gente que caminha tendo a utopia no horizonte, que luta por um mundo em que as sementes sejam livres, sejam vistas como bem comum e não propriedade privada ou patenteada, gente que acredita que as sementes são para serem germinadas, plantadas, colhidas, trocadas, vividas, amadas e partilhadas!

Aparece Sábado, dia 1 de Abril,  para a abertura da Sementeca da Campanha pelas Sementes Livres, no espaço do GAIA, Rua da Regueira 40, em Alfama.

Se tens sementes que queres doar à Sementeca ou trocar, trá-las contigo neste dia! Se te apetece vir ajudar, aparece, o espaço abre por volta das 11h30.

Programa da tarde:
15h – Apresentação da Sementeca da Campanha pelas Sementes Livres.
16h – Mini-assembleia prática: Como funcionará a Sementeca das Sementes Livres?
17h –  Como recolher e guardar algumas sementes? Exemplos, perguntas e respostas. Com Drica e Pepa da rede Círculos de Sementes!
18h – Partilhamos a abundância: trocas e empréstimo de sementes.
19h – Sopa da Liberdade!

Haverá criatividade e petiscos ao longo do dia!

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A seguir, às 20h30, também em Alfama, na Sociedade Boa União* há filme e debate:
Turismo e habitação em Alfama: projeção e debate, com a população de Alfama, a APPA e Left Hand Rotation.

*Beco das Cruzes, 1100-190 Lisboa.

Somos muit@s, estamos juntos,
em abril, lutas mil!

Esta Sexta-feira, 10 de Março, Jantar Popular “Revival Tribunal Monsanto” no GAIA

JANTAR POPULAR NO GAIA: “REVIVAL TRIBUNAL MONSANTO!”
Sexta-Feira dia 10 de Março, Rua da Regueira 40, Alfama, Lisboa – 20h

Foi nos dias 14, 15 e 16 de Outubro de 2016 que cinco juízes internacionalmente reconhecidos, 24 testemunhos dos quatro cantos do mundo, para além de dezenas de investigadores jurídicos sob liderança do Professor Dr. Olivier de Schutter (ex-Rapporteur da ONU para o Direito à Comida), aceitaram o desafio de recolher provas sobre as actividades da empresa transnacional agro-química Monsanto, e de analisar as leis nacionais, internacionais e respectiva jurisprudência existente, com o fim de poder emitir uma opinião jurídica sobre o tipo de crimes de que este tipo de empresas pode ser acusada—contra a humanidade, a saúde pública e/ou contra a natureza—e sobre a possibilidade de poder finalmente processá-las por estes crimes.

Para assistir ao Tribunal Monsanto e à Assembleia dos Povos que teve lugar em paralelo, 750 pessoas representando 30 nacionalidades aterraram em Haia, Holanda. Tiveram o privilégio de em poucos dias ficar a conhecer algumas das personalidades mais conhecidas da luta contra a agricultura industrial e a impunidade das corporações transnacionais como Percy Schmeiser, Vandana Shiva, Valérie Cabanes, Nnimmo Bassey e Ronnie Cummins. Juntos, os participantes fortaleceram seus conhecimentos sobre os desafios que enfrentamos na defesa de uma alimentação saudável e justa, e esboçaram novas estratégias—nacionais, regionais e globais—para enfrentar o paradigma da ganância e da indiferença na agricultura.

O GAIA, em conjunto com a Campanha pelas Sementes Livres, propõe revivermos estes dias intensos, de descobertas boas e más sobre o que se passa no nosso mundo, mas sobretudo da reafirmação da nossa capacidade de vencermos os desafios unindo-nos, sabendo que somos mais tanto em número como em valor humano, e que teremos a última palavra. Estarão presentes algumas pessoas que integraram a comitiva portuguesa em Haia.

Se este nosso convite não vos convenceu, vejam o convite apaixonado da Vandana Shiva, embaixadora da Assembleia dos Povos.

Aparece para jantar connosco e ver, ouvir, e conversar o que foi o Tribunal Monsanto / Assembleia dos Povos, e para saber quais serão os próximos passos a dar!

Jantamos às 20 horas e iniciamos as apresentações e conversas mais ou menos pelas 21 horas. Se queres ajudar a preparar a comida e o espaço, aparece a partir das 18 horas!

Para quem quer aprofundar:
A carta aberta da Vandana Shiva para “iniciar os trabalhos”.
Discursos de abertura e fecho de Tribunal Monsanto proper.
Fotos e videos dos dias do Tribunal e Assembleia.
Quando é que o veredito final ficará disponível.

O que é o Jantar Popular?
– Um Jantar comunitário vegano, biológico e LIVRE DE OGMs que se realiza no GAIA, Rua da Regueira, n 40, em Alfama.
– Uma iniciativa inteiramente auto-gerida por voluntários.
– Um jantar em que podes colaborar e aprender a cozinhar vegano! Para cozinhar e montar a sala basta aparecer a partir das 18h. Jantar “servido” a partir das 20h.
– Um projecto autónomo e auto-sustentável. As receitas do Jantar Popular representam o fundo de maneio do GAIA que mantém assim a sua autonomia.
– Um jantar onde ninguém fica sem comer por não ter moedas e onde quem ajuda não paga. O preço nunca é mais de 3 pirolitos.
– Um exemplo de consumo responsável, com ingredientes que respeitam o ambiente, a economia local e os animais.
– Uma oportunidade para criar redes, trocar conhecimentos e pensar criticamente.

A equipa do documentário internacional Seed Act sobre guardiões e defensores de sementes esteve presente em Haia! Mais aqui

Iniciativa cidadã pela proibição do uso de glifosato na Europa

2017/02/08 _ Começa hoje a recolha de 1 milhão de assinaturas

Hoje dezenas de organizações não governamentais de toda a União Europeia, incluindo várias portuguesas, como GAIA, iniciaram a mobilização de cidadãos para banir o glifosato – mais conhecido como o herbicida Roundup da Monsanto.

Em Portugal registam-se os níveis de contaminação humana mais elevados de toda a União Europeia, mais de um ano após a Organização Mundial de Saúde ter classificado este herbicida como “carcinogénio provável para o ser humano e carcinogénio provado para animais de laboratório”. Por isso todos os portugueses têm particular interesse em aderir a esta acção.

Além da proibição dos herbicidas à base de glifosato, a iniciativa de cidadania agora desencadeada pressiona a Comissão Europeia para dois objetivos adicionais: garantir a transparência e independência nos processos de (re)autorização de pesticidas e impor prazos obrigatórios para a redução progressiva do uso de todos os pesticidas.

Segundo o Eng. Jorge Ferreira, da Plataforma Transgénicos Fora, “O glifosato aparece em todo o lado: na água, nos alimentos, nas pessoas, até na chuva e no leite materno. As substâncias carcinogénicas não têm limiar de segurança pelo que a proteção da saúde exige a proibição total, tal como já aconteceu com inúmeros pesticidas no passado.”

Esta Iniciativa de Cidadania Europeia, criada legalmente no âmbito do Tratado de Lisboa, tem até 25 de janeiro de 2018 para recolher um milhão de assinaturas, com valores mínimos obrigatórios atingidos em pelo menos sete Estados Membros (em Portugal o mínimo é de 15750 assinaturas válidas). No entanto, como a Comissão Europeia pretende tomar uma decisão final sobre o glifosato até ao final de 2017, a recolha de assinaturas deverá terminar até ao verão. As Iniciativas de Cidadania obrigam a Comissão Europeia a propor legislação sobre a matéria em causa, embora não possam forçar o resultado final desse processo.

Os interessados podem assinar na página da coordenação europeia: https://sign.stopglyphosate.org/?lang=pt

ENQUADRAMENTO E INFORMAÇÃO ADICIONAL

O glifosato é o herbicida mais usado em Portugal (e em todo o mundo), sendo aplicado amplamente na agricultura e em áreas urbanas, mesmo nas mais sensíveis – como ruas e calçadas, parques públicos e espaços de escolas e hospitais. Também é vendido livremente para uso não profissional (em hortas e jardins privados). A sua aprovação baseou-se em estudos de toxicidade secretos e controversos, produzidos pela própria indústria e com duração insuficiente para avaliar devidamente o risco de cancro e disrupção endócrina, entre outros.

Em março de 2015 a Agência Internacional para a Investigação do Cancro da Organização Mundial de Saúde, autoridade mundial na matéria, classificou o glifosato como «carcinogénico provado para animais de laboratório» e «carcinogénico provável para o ser humano». Esta conclusão foi baseada numa revisão de cerca de 1.000 estudos publicados em revistas científicas e independentes dos interesses comerciais.

De acordo com a Ordem dos Médicos, através do seu Bastonário, existem atualmente múltiplas evidências de que o glifosato é fator de risco para doença celíaca, infertilidade, malformações congénitas, doença renal, autismo e outras patologias. A situação é de tal modo grave do ponto de vista da saúde pública que a Assembleia Geral da Associação Médica Alemã em 2016 aprovou um pedido formal para que o glifosato não seja reautorizado, nem na Alemanha nem na União Europeia.

A Comissão Europeia pretende renovar a autorização de venda do glifosato mas não tem tido apoio político para tal, pelo que optou por prolongá-la apenas até ao final de 2017 enquanto se aguarda o parecer científico da Agência Europeia da Química (ECHA). No entanto a ECHA apenas está a analisar o potencial cancerígeno do glifosato – o seu potencial para desregulação endócrina vai continuar por definir, o que significa uma enorme falha na avaliação do real impacto deste químico e uma razão adicional para o proibir.

A autoridade fitossanitária nacional (a Direção Geral de Alimentação e Veterinária do Ministério da Agricultura) proibiu recentemente os herbicidas à base de glifosato que contenham também uma outra substância particularmente tóxica (a taloamina) e anunciou a proibição de aplicação do glifosato em espaços públicos mais sensíveis. São medidas positivas mas que ficam ainda muito aquém do necessário para garantir a segurança dos portugueses.

A situação em Portugal é particularmente grave. Em 2014 aplicaram-se no país mais de 1.600 toneladas de glifosato e este consumo, que mais que duplicou entre 2002 e 2012, continua a aumentar de acordo com os dados oficiais. A sua utilização abrange a agricultura como também, e em grande escala, os espaços públicos, mesmo em períodos de chuva onde a probabilidade de arrastamento para os cursos de água (e captações para consumo humano) aumenta significativamente.

Há mais de dez anos que em Portugal não é feita qualquer análise oficial à presença do glifosato em alimentos, solo, água, ar ou pessoas. Este vazio, inédito a nível europeu, foi preenchido parcialmente em 2016 com análises realizadas pela Plataforma Transgénicos Fora em colaboração com a iniciativa internacional Detox Project que evidenciaram níveis inesperadamente elevados deste contaminante na urina de todas as pessoas analisadas. Os portugueses testados apresentaram, em média, vinte vezes mais glifosato do que os seus homólogos alemães.

Face à gravidade e à atualidade do problema, dezenas de organizações não governamentais europeias vão agora levar a pressão pública à Comissão Europeia através da Iniciativa de Cidadania. Os dias do glifosato estão contados porque a consciência coletiva dos europeus está a acordar e a opção vai esmagadoramente no sentido de uma agricultura realmente sustentável, amiga dos pequenos produtores, que contribua para um ambiente limpo e produza alimentos saudáveis para todos.

Comunicado redigido e publicado originalmente por Plataforma Transgénicos Fora!

CETA check out!

Do TTIP ja deves ter ouvido falar, mas o CETA é um tratado da mesma laia que vai muito mais avançado, à beira de ser aprovado.
Este péssimo tratado põe em causa, entre outras coisas, o acesso a cultivar sementes enquanto facilitará que as multinacionais consigam patentes de sementes, e impedirá (se deixarmos) qualquer possibilidade de economias locais e comércio justo, bem como a preservação de recursos naturaise paisagens protegidas, em Portugal e na Europa, das garras do lucro das big corps internacionais, que (não) passarão a poder processar pessoas e estados por as impedirem de lucrar com destruição ambiental alheia.
O CETA está em vias de ser aprovado em Fevereiro no parlamento europeu, e se isso vier a acontecer, nada de bom augura para o nosso futuro comum. Massa crítica precisa-se!
aqui 10 razões contra o CETA

Se o CETA for aprovado, os países periféricos e do sul ficarão sob uma enorme pressão para aplicar os padrões desse tratado para não perderem oportunidades comerciais. Os lobbies corporativos não escondem o seu objectivo de criar convergências globais baseados nos padrões euro-americanos. Isto forçará a adopção de políticas de livre-comércio por parte de países mais pobres que nem sequer participaram nas negociações.
 Faz o CETA check!
https://www.nao-ao-ttip.pt/ceta-check/

Não à patente da cevada e da cerveja

  As empresas de cervejas Carlsberg e Heineken estão a tentar obter a patente da cevada e a cerveja como sua invenção!

A cevada é um cereal muito antigo, cultivado há milhares de anos por agricultores, e a cerveja é uma bebida ancestral, claramente não inventada por esta empresa. Abaixo em inglês toda a informação sobre este caso a exigir acção cidadã. Assina a carta aberta disponível na ligação no final.
http://www.no-patents-on-beer.org/pt/

Kachel Portugal

O Parlamento europeu, a Comissão Europeia e os governos dos estados membros estão todos a pedir para acabar a atribuição de patentes que dizem respeito a plantas e animais derivados de melhoramento convencional. Isto é algo que muitas ONG’s, agricultores e criadores têm pedido ao longo de vários anos.

No entanto, nos últimos anos, o Instituto Europeu de Patentes (IEP) tem continuado a conceder tais patentes que abrangem, alimentos como por exemplo: tomates, brócolos, melões e, mais recentemente, cevada. As patentes cobrem desde sementes até colheitas, da cevada até à cerveja.

As patentes concedidas à Carlsberg e Heineken mostram como as empresas e os advogados de patentes em conluio com o IEP, são capazes de explorar e marcar áreas cinzentas na lei da patente de forma a evitar as proibições existentes.

É agora a altura dos governos da Europa agirem: Juntos no Conselho Administrativo do IEP, eles podem conjuntamente aplicar uma interpretação mais rigorosa das proibições existentes. As lacunas também precisam ser fechadas para tornar as proibições adequadamente eficazes. De facto, em 2017, os governos europeus decidiram numa iniciativa conjunta; e a decisão pode ser tomada em Junho de 2017. Contudo, há o perigo de que as proibições possam voltar a não ser efetivas. Por isso, escreva uma carta à Ministra Portuguesa da Justiça, Francisca Van Dunem – ela é a atual ministra responsável em Portugal.

Assina a petição contra a patente da cevada e da cerveja e envia a carta aberta para evitar esta vergonhosa biopirataria!

Não às patentes sobre sementes

De plantas usadas ancestralmente por comunidades indígenas, ao pimento, ao tomate, ao bróculo e até à cevada usada para fazer cerveja, muitas são as plantas que as grandes corporações tentam agarrar,  patenteando no fundo vida que não é de ninguém, mas que deve ter um direito soberano a existir livre neste planeta que não queremos corporativo.

Liberdade para as sementes, e todos os seres vivos (que também já patentes sobre animais) – Por aqui continuamos a lutar pela liberdade das sementes, dizendo um redondo NÃO às patentes sobre as sementes!

+ info:

Campanha pelas Sementes Livres
https://gaia.org.pt/campanha-pelas-sementes-livres/
Stop patents on plants and animals!
http://no-patents-on-seeds.org/