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Lisboa

O núcleo do GAIA em Lisboa tem a sua sede no número 40 da Rua da Regueira no bairro histórico de Alfama, perto do museu do Fado.

É um espaço recente, aberto a diversas actividades e projectos dentro da filosofia de uma organização ecologista crítica, e contamos com a tua participação para o dinamizarmos!

Estamos abertos às Segundas-Feiras das 16h às 19h com actividades livres, às Quintas-Feiras das 19h às 21h com o projecto Recicleta que combina a ideia da cicloficina com o imperativo da redução e reciclagem. No nosso espaço funciona uma Loja Grátis onde podes levar roupas (limpas) e utensílios ou livros em boas condições de uso que já não precisas, e onde podes ver se há algo que precises. Regularmente organizamos Jantares Populares, dinamizados por voluntários, dos quais podes fazer parte, e onde há sempre um tema para conhecer e discutir.

De 15 em 15 dias às Quartas-Feiras das 18h às 20h, há Assembleia Aberta, onde convidamos as pessoas activas no GAIA ou que pretendem ser activas no GAIA ou ainda que queiram desenvolver parcerias com o GAIA para a dinamização do espaço, para se juntarem à ordem dos trabalhos :-)!

Consulta o nosso site para te manteres a par do calendário. Activa-te e Participa!

CSM
História da mudança do núcleo da Mouraria para Alfama em 2013:
O Centro Social do GAIA na Mouraria foi um projecto social e ambiental criado para dinamizar movimentos sociais e actividades, e que acolheu o GAIA Lisboa durante 4 anos. Tendo a seguir ficado vários anos sem espaço fixo, o projecto Centro Social tornou-se itinerante, procurando sinergias com outros grupos e colectivos, e novos espaços onde continuar as suas actividades. Encontrou finalmente um novo poiso em Alfama, onde recomeçaram algumas das actividades regulares mas procuramos sempre parcerias para re-activar outros dos muitos projectos que GAIA já abraçou!P1000254P1000257

O que é o GAIA?

O GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental) é uma associação ecologista, inovadora, plural, apartidária e não hierárquica. Foi fundada em 1996 em Lisboa e actua a nível nacional e regional com núcleos no Porto e no Alentejo, para além do de Lisboa. Colabora com outras associações portuguesas e faz parte de várias redes europeias. O GAIA é uma ONGA (organização não-governamental do ambiente) com uma forte componente activista, recorrendo a acções directas, criativas e não-violentas, promovendo o trabalho a partir das bases. Aborda a problemática ecológica através de uma crítica ao modelo social e económico que explora e prejudica o planeta, a sociedade e as gerações futuras. Paralelamente, procura construir alternativas positivas para um mundo ecologicamente sustentável e socialmente justo.

gaia tinta cabecalho

O GAIA é uma associação que foca as temáticas ambientais integrando questões sociais e políticas. Com uma forte componente activista, utiliza frequentemente acções criativas de cariz directo e não violento como forma de sensibilizar e criar consciência sobre raizes sociais dos problemas ambientais. O GAIA investe também fortemente na integração e influência de outros grupos sociais, transformado o trabalho de lobby e cooperação em pontos fortes do trabalho que realiza.

O GAIA foi fundado em 1996, como um núcleo universitário dedicado exclusivamente a assuntos ambientais. Após 3 anos de activismo, dentro e fora da Universidade, os seus membros tomaram consciência de que os assuntos que a associação defendia eram demasiado importantes para serem sujeitos às limitações de uma associação de estudantes. Em 2000, o GAIA registou-se como Associação Juvenil, legalmente independente da Universidade. O facto de se tornar independente permitiu uma participação activa nos temas das Alterações Climáticas e Globalização ao nível das bases e com um nível de crítica social que raramente se encontra noutras Organizações Não Governamentais de Ambiente. Em 2004, o GAIA registou-se legalmente como Organização Não Governamental de Ambiente e iniciou o processo para se tornar ONG de Ambiente no Registo Nacional.

Para conhecer melhor o GAIA ou participar nas reuniões e actividades, visita o nosso portal ou contacta-nos.

23 de Abril – 20 anos de lutas, vivências e histórias: Parabéns GAIA!

Dia 23 de Abril, o GAIA celebrará 20 anos de lutas, vivências e histórias.

O GAIA, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental nasceu há 20 anos, em 1996, como um núcleo universitário dedicado exclusivamente a assuntos ambientais.

Ao longo de 20 anos o GAIA evoluiu, tornou-se uma Organização Não Governamental de Ambiente, passou por muitas vivências, diversas metodologias de acção, vários processos criativos de reflexão crítica, e pelo grupo passaram centenas de pessoas inspiradoras e inspiradas.

Continua a ser uma associação ecologista de características únicas no panorama português, mantendo-se apartidária e não hierárquica, e recorrendo a acções directas como forma de criar consciência sobre as raízes e dimensões dos desafios ambientais actuais.

O GAIA aborda as problemáticas ambientais contemporâneas a partir da crítica ao modelo sócio-económico capitalista e industrial e às várias formas de dominação, numa perspectiva de justiça social e ambiental.

Paralelamente, procuramos impulsionar alternativas positivas para um mundo ecologicamente mais resiliente e socialmente justo, fomentando também o cooperativismo e a auto-gestão, através de práticas de apoio mútuo e a partilha de informação e saber-fazer populares.

Vem conhecer-nos melhor e festejar connosco no dia 23 de Abril durante todo o dia no nosso espaço em Alfama.

20 ANOS: continuamos a acreditar, a viver, a cuidar e a lutar… com os pés enraizados na terra e as antenas no ar!

festa gaia 20 anos web
PROGRAMA 23 de ABRIL:

  • Todo o dia: 

Loja Grátis (traz ou troca roupas /utilidades limpas e em bom estado!)
Oficina de bicicletas (traz a bicla!)
Banca informativa e de sementes (troca as tuas sementes!)

  • 10H00 Oficina de bombinhas de sementes para miúdos e graúdos
  • >10H- Preparação do almoço, ajuda bem-vinda!
  • 12H00 Passeio de bicicleta, ponto partida no GAIA
  • 13H00 Almoço vegan, bio, sem OGM
  • 14H30 Oficina de Acção Directa
  • 15H00 Jogos sobre sementes e alimentos para miúdos
  • 16H00 Oficina Activa a Semente Livre dentro de ti
  • >18H- Música ao vivo!
  • 20H00 Jantar vegan, bio, sem OGM
  • 21H00 Sessão nostalgia “GAIA o que me contas”

RESPOSTA OFICIAL A Convite para Greenfest 2014

Caros organizadores do Greenfest

No seguimento do vosso convite para marcar presença no Greenfest e da vossa resposta (abaixo) à nossa inquirição sobre as v. entidades patrocinadoras, gostávamos de explicar porque é que não nos é possível dar a cara pelas Sementes Livres no vosso evento.
A Campanha pelas Sementes Livres e os seus parceiros nacionais e internacionais desde há três anos travam uma luta contra a apropriação dos nossos recursos naturais comuns por parte de governos de países poderosos e por corporações transnacionais como Nestlé, Unilever, Cargill, Monsanto e Bayer. A Campanha une pessoas, grupos, associações e movimentos que também se opõem à introdução de OGM na nossa agricultura e alimentação (Nestlé é defensora dos OGM, ver também aqui), à destruição dos últimos rios selvagens pela construção de barragens desnecessárias como está a ser levada a cabo pela EDP e aos acordos comerciais opacos entre EUA e União Europeia – o último sendo o TTIP – e dos quais beneficiam outros antigos patrocinadores vossos como Microsoft, por verem legitimados os seus monopólios e reforçados os seus “direitos” de fazer dinheiro, ao ponto de poderem processar qualquer governo que coloque um tecto no seu lucro.
Uma vez que temos convites regulares para falar sobre a causa das sementes de cultivo e o seu lugar numa alimentação e agricultura sãs e solidárias, não nos parece produtivo nem ético investir nosso tempo em eventos onde as questões ecológicas e sociais são co-optadas pelas mesmas entidades que causam a privatização e degradação do nosso meio-ambiente. Todos nós nos recordamos da ligação da Nestlé à promoção dos OGM e à destruição da selva de Bornéo para exploração do óleo de palma. Nenhum de nós consegue esquecer a calamidade que a EDP está a provocar nos últimos redutos selvagens em Portugal.
Não nos parece aceitável que quem é parte do problema se aproprie das “cores da solução” quando nada pretende fazer para alterar o estado das coisas.
Também não nos parece razoável que apenas com dinheiro e recursos de multinacionais se consegue fazer um evento em prol da “sustentabilidade”. A sustentabilidade a nosso ver inclui um descrescimento nos gastos e materiais envolvidos num festival ou festa e sobretudo um decrescimento na ambição de tirar proveito de tudo e de todos.
Sustentabilidade a nosso ver é simplificar as actividades humanas, reduzi-las para a dimensão humana e torná-las outra vez acessíveis a todos. Fazer tudo rigorosamente igual mas chamar verde, a nosso ver não basta.
(Esta resposta foi publicada no site das sementes livres e da Plataforma Transgénicos Fora).
Atentamente
Lanka Horstink
Campanha pelas Sementes Livres – colher o futuro, semear a diversidade
www.sosementes.gaia.org.pt

 

A carta é uma resposta a:

From: Sofia Alegy Raichande <sofia.raichande@greenfest.pt>
Subject: Re: Convite para Grenfest 2014
Date: 2 de Julho de 2014 19:58:08 WEST
To: Campanha pelas Sementes Livres <sementeslivres@gaia.org.pt>

 

Boa tarde Lanka,
Muito obrigada pela sua resposta. Teríamos todo o gosto em que estivessem presentes no nosso evento.
O Greenfest tem como um dos objetivos dar palco a temáticas que o público desconhece e parece-nos que a questão das sementes livres ainda é desconhecida para muita gente.
Os patrocínios e parcerias ainda não estão todos confirmados mas são eles que nos permitem realizar o evento com a expressão e dimensão que tem.
A EDP tem sido um dos principais patrocinadores e provavelmente voltará a ser este ano. Com a Nestlé ainda estamos em negociações, por isso não há garantias.
São estes apoios que nos permitem das palco a vozes que são importantes ouvir. Espero que a vossa decisão seja positiva e que aceitem o nosso convite.
Com os melhores cumprimentos,
Sofia Alegy Raichande
No dia 2 de Julho de 2014 às 17:16, Campanha pelas Sementes Livres <sementeslivres@gaia.org.pt> escreveu:

Cara Sofia

Obrigada pelo vosso convite. Antes de poder decidir a nossa participação, precisava, se não se importasse, que me esclarecesse se continuam com patrocínio da Nestlé e EDP como nos anos anteriores. Para vários dos parceiros da Campanha pelas Sementes Livres, a presença de multinacionais, em particular as que estão associadas à degradação ecológica e social do nosso pequeno planeta, será razão para bloquear a participação. Uma vez que denunciamos a usurpação dos recursos naturais comuns por corporações ligadas às sementes, agro-químicos e alimentação, não seria coerente estar presente em eventos que ostentam estas marcas.
Neste momento vi no vosso site as multinacionais Santander e Portucel/Soporcel cujos “track records” vamos analisar, mas gostava de receber a lista completa das entidades envolvidas no Greenfest.
Desde já obrigada pela atenção
cps
Lanka Horstink
Campanha pelas Sementes Livres
colher o futuro, semear a diversidade
 

Erva Daninha 03: Agricultura Transgénica? (zine do GAIA 2008)

capa ED3 NÓS GOSTAMOS DE ERVAS DANINHAS

Aqui disponibilizamos online a publicação Erva Daninha número 3 , feita já em 2008 mas ainda muito actual, e dedicada em exclusivo ao tema da agricultura transgénicos, lutas e exemplos dos movimentos que a combatem e que semeiam e co-criam as suas alternativas mais ecológicas e justas socialmente, com todos os conteúdos de artigo e imagens criados especialmente para esta publicação.

A Erva Daninha e uma publicação criada pelo G.A.I.A em 2003, e desenvolvida totalmente por voluntári@s e amig@s do G.A.I.A.

Aqui podem ler o anterior número 2 da Erva Daninha

Neste número 03, queremos agradecer a todas as pessoas que activamente colaboraram!

E uma novidade a comparar com as edições anteriores é que como desde sempre temos tido dificuldades orcamentais para por esta zine em circulacao, resolvemos apostar, e cada vez mais, numa lógica Do It yourself (D.IY. ). Ou seja, para ganharmos autonomia e podermos ultrapassar questões económicas de produção, tornamo-nos os totais responsáveis pela produção deste projecto, não o levando a uma gráfica para acabamentos finais, mas imprimindo-a e agrafando as folhas de cada exemplar nós mesm@s antes de passarmos a Erva Daninha para as tuas mãos.