// A LINHA VERMELHA é uma frase usada globalmente para dar um sentido figurativo a um ponto de não-retorno, ou uma linha na areia, sendo um limite passado o qual a segurança deixa de existir.
Há alternativas seguras à exploração de petróleo e de gás de xisto. Vamos manter as águas freáticas potáveis e o petróleo no chão.
Desde 25 de Junho e até dia 30 de Junho vamos encontrar-nos todos os fins de tarde, à beira do lago*, entre as 17h30 e as 19h30, para em conjunto tecer uma linha vermelha.
Estamos a tecer e entrançar e tricotar uma linha vermelha contra a exploração de petróleo na costa portuguesa e de gás de xisto!
Porquê tecer? Porque desde tempos imemoriais as tecelãs tecem o destino da humanidade – teçamos então o nosso destino comum com responsabilidade e sentido de interconexão neste ecossistema partilhado entre todos a que chamamos território.
Participa desta acção – cada ponto tricotado tem intenção, e ponto a ponto se faz a acção.
Se não estiveres em Lisboa também podes participar! Tece e tricota as tuas linhas vermelhas, se não sabes como convida as tricotadeiras da tua zona para ajudarem, ou a tua avó, ou se nao conheces ninguem que saiba como e queres dinamizar a acção com mais gente dirige-te a um centro de dia e junta as anciãs para uma sessão de tricot de linhas vermelhas, e envia-nos ate dia 30 as linhas para juntarmos à grande linha vermelha. (envia mensagem por esta pagina)
São bem vindas:
1) Todas as formas de tecer/tricotar/entrançar/crochetear – com agulhas, mãos, pés, braços…
2) Quem já teceu ou tricotou muito, pouco ou nada.
3) Todos os materiais que possam ser tecidos, desde que sejam vermelhos – até uma t-shirt velha dá.
4) agulhas
E também:
4) fruta para partilhar e água fresca 🙂
5) imaginação, ideias, mensagens, perguntas, vontade de tricotar e tecer com o que estiver à mão.
6) máquina fotográfica para documentarmos o progresso deste trabalho colectivo.
Esta linha vermelha quer ajudar a tornar visível a voz dos que têm dito e repetido – NÃO – à prospecção e exploração de hidrocarbonetos – aqui e no mundo. Já chegámos ao limite de um paradigma energético baseado em combustíveis fósseis.
Em Portugal, a GALP em consórcio com a ENI anunciou que, em Julho, quer começar trabalhos ao largo de Aljezur. E a PARTEX em conjunto com a REPSOL anunciou o mesmo ao largo de Faro, para Outubro.
A Partex é uma das petrolíferas a quem foi concedida a prospeção e exploração de hidrocarbonetos na costa e terra portuguesas- e não só no Algarve! Pertence à Gulbenkian (remember Mr. 5%?). A actividade q desenvolve não só põe em risco o turismo, mas acima de tudo está na raiz das alterações climáticas.
E estamos disponíveis, queremos MUDAR o nosso consumo energético e modo de produção de energia!
https://www.facebook.com/events/1599023537094913/