Category Archives: convocatória

Convocatória Assembleia Geral Eleitoral 2023

Ao abrigo do artigo dezasseis dos nossos estatutos, convocam-se todo/as o/as sócio/as e colectivos parceiros da associação GAIA – Grupo de Acção e Intervenção Ambiental para uma Assembleia Geral Ordinária Eleitoral a realizar no Domingo dia vinte e nove de Outubro de dois mil e vinte e quatro, pelas dez horas, no Centro de Aprendizagem Co.Re, sito na Avenida 25 de Abril n°16, freguesia de Sao Luis, Concelho de Odemira, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto um – Apresentação e votação do Relatório de Contas de dois mil e vinte e dois. 

Ponto dois – Apresentação e votação do Relatório de Atividades de dois mil e vinte e três. 

Ponto três – Eleição dos membros dos órgãos sociais para o novo mandato que inicia aos treze dias de Novembro de dois mil e vinte e três e termina aos doze dias de Novembro de dois mil e vinte e cinco, inclusive. 

Ponto quatro – Discussão das prioridades, parcerias e atividades para dois mil e vinte e quatro. 

Ponto cinco – Discussão e tomada de decisão sobre a mudança da sede da associação para São Luís. Deliberações sobre a uniformização e nova redação dos estatutos da associação.¶

Ponto seis – Apresentação e votação do Plano de Atividades para dois mil e vinte e quatro.

Ponto sete – Outros assuntos. 

Os pontos um a três inclusive serão discutidos durante a manhã. A discussão dos pontos quatro a seis, que serão também de interesse de parceiros do GAIA, está prevista para a tarde, entre as catorze horas e trinta e dezasseis horas.

Não estando presente à hora marcada o número mínimo de sócios para iniciar a deliberação, a Assembleia Geral reunirá meia hora depois, em segunda convocatória, com os sócios presentes.

Lisboa, doze de Outubro de dois mil e vinte e três.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Clément Fraisse

Convocatória

Ao abrigo do artigo dezasseis dos nossos estatutos, convocam-se todo/as o/as sócioas e colectivos parceiros da associação GAIA – Grupo de Acção e Intervenção Ambiental para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar na sexta-feira, dia dez de dezembro de dois mil e vinte e um, pelas dez horas, na sede do núcleo do Alentejo da associação, sita no Espaço Oficina, Instalações anexas à Junta de Freguesia de São Luís, Odemira, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto um – Apresentação e votação do Relatório de Contas de dois mil e vinte. 

Ponto dois – Apresentação e votação dos Relatórios de Actividades de dois mil e vinte e um, dos dois núcleos. 

Ponto três – Eleição dos membros dos órgãos sociais para o novo mandato que inicia aos vinte e quatro dias de Dezembro de dois mil e vinte e um e termina aos vinte e quatro dias de Dezembro de dois mil e vinte e três, inclusive. 

Ponto quatro – Discussão das prioridades, parcerias e actividades para dois mil e vinte e dois. 

Ponto cinco – Apresentação e votação do Plano de Actividades para dois mil e vinte e dois.

Ponto seis – Outros assuntos. 

Os pontos um a três inclusive serão discutidos durante a manhã. A discussão dos pontos quatro e cinco, que serão também de interesse de parceiros do GAIA, está prevista para a tarde, entre as catorze horas e trinta e dezasseis horas.

Não estando presente à hora marcada o número mínimo de sócios para iniciar a deliberação, a Assembleia Geral reunirá meia hora depois, em segunda convocatória, com os sócios presentes.

Lisboa, vinte e cinco de Novembro de dois mil e vinte e um

A Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Rita Queiroga Bento

Primavera Agroecológica promove o debate para a transição agroecológica em Portugal de 21 de Março a 1 de Maio de 2021

Nota de Imprensa – Lisboa, São Luís, 15 de Março

Os Encontros por uma Primavera Agroecológica (PrimaverAE 2021) é uma acção conjunta de várias organizações e indivíduos que se propõem criar um espaço de encontro e diálogo entre praticantes, activistas, investigadores e entusiastas da agroecologia em Portugal, promovendo uma série de eventos de 21 de Março a 1 de Maio de 2021.

O objectivo da PrimaverAE é estimular o pensamento crítico sobre os caminhos para a transição Agroecológica em Portugal, dar visibilidade aos bons exemplos práticos, compreender os seus desafios principais e apoiar o fortalecimento de redes de solidariedade entre apoiantes desta causa. Pretendemos criar um espaço de encontro e reflexão sobre as dimensões práticas, éticas, científicas, económicas, sociais, políticas e culturais da transição Agroecológica em Portugal. 

Nestes encontros proporcionam-se diversas tipologias de eventos incluindo tertúlias, debates, projecções de documentários, oficinas virtuais, bem como visitas guiadas a projectos agroecológicos, demonstrações de metodologias e ainda momentos de música, conversa e convívio online de Norte a Sul do país.

Para marcar a abertura da PrimaverAE 2021, o GAIA promove no dia 21 de Março um debate  — Agroecologia em Portugal: Perspectivas, desafios e caminhos — contando com um painel de convidados/as reflectindo diferentes perspectivas da agroecologia (ex. institucional, de produtores, camponeses, investigadores e activistas) para compreender melhor os principais desafios e potenciais caminhos para a transição agroecológica em Portugal.

Todas as Sextas-feiras da PrimaverAE, dinamizaremos os eventos Café com Cheirinho, onde se abrirá espaço a conversas informais, música e projecções de documentários sobre variados temas. Teremos ainda no dia 8 de Abril um webinar sobre Como Criar (não uma mas) Cinco AMAPs, com a rede REGENERAR; no dia 19 de Abril um debate online Em que Ponto Estamos? organizado pela rede ACTUAR; e no dia 24 de Abril uma visita guiada ao Centro de Agroecologia de Mértola com roda de conversa, projecção de documentário e ainda uma sopa agroecológica; entre muitos outros eventos fresquinhos!

Com os melhores cumprimentos, 

A Coordenação PrimaverAE 2021,

Miguel Encarnação

Joana Canelas

Lanka Horstink 

Rita Alegria

Para mais informações: sementeslivres@gaia.org.pt

O programa da PrimaverAE 2021 está disponível na integra AQUI.

Inscrições na PrimaverAE 2021 são feitas através deste formulário.

Para mais informações sobre a PrimaverAE 2021 podem consultar website AQUI e seguir-nos na nossa página Facebook

O que é a agroecologia?

Para o GAIA, a agroecologia representa um conjunto de propostas concretas para enfrentar e mitigar a atual crise ecológica, social e económica que atravessamos, sendo não apenas um meio para fortalecer uma agricultura ecológica de proximidade mas também um modo de estimular o desenvolvimento rural dos territórios e determinar a segurança e soberania alimentar dos povos. O movimento agroecológico busca reestabelecer um equilíbrio social, cultural e económico nos sistemas alimentares, apoiando a autonomia e vivência digna das populações rurais e consagrando o seu direito de acesso à terra, às sementes e de influência sobre as políticas públicas que definem os modos de produção e de acesso ao alimento.

Mais informações sobre agroecologia, AQUI.

O GAIA — Quem somos?

O GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental) foi fundado em 1996 e actua a nível tanto nacional como regional, com núcleos em Lisboa, Porto e Alentejo. Enquanto associação, o GAIA procura, por meio de suas actividades e projectos, a contínua partilha de conhecimentos e construção de alternativas para um mundo ecologicamente sustentável e socialmente justo. Neste sentido, promove a sensibilização e debate crítico sobre questões sociais, económicas e políticas ligadas aos actuais desafios ambientais. 

Mais informações sobre o GAIA, AQUI.

Projecto trAEce 

O projecto europeu trAEce (Agroecological Vocational Training for Farmers) pretende criar uma formação profissional para agricultores que lhes permita implementarem práticas agroecológicas, promovendo o conceito de agroecologia simultaneamente como disciplina e prática. Este trabalho é realizado em colaboração com investigadores, formadores e agricultores de cinco países europeus (Hungria, Roménia, Áustria, República Checa e Portugal), procurando compreender a visão de agricultores sobre este tema e identificar os diferentes discursos políticos, políticas ambientais, actores no terreno e redes de contacto relevantes.

Mais informações sobre o projecto trAEce, AQUI.

Ver relatório de análise da situação da agroecologia em Portugal, AQUI.

O movimento pela justiça climática precisa da tua ajuda

O movimento pela justiça climática precisa da tua ajuda.

Este Outono, o movimento pela justiça climática está a organizar uma onda de mobilizações que inclui a Mobilização Climática Global no dia 25 de Setembro (https://salvaroclima.pt/), a acção de desobediência civil em massa Nós Somos os Anti-corpos no dia 5 de Outubro (https://tinyurl.com/anticorpos), e a manifestação Resgatar o Futuro Não o Lucro no dia 17 de Outubro (https://resgatarofuturo.pt/).

Para isso precisamos da ajuda de todas as pessoas. Mas também precisamos de dinheiro.

Para ajudar o movimento, podes transferir um valor que achares adequado para o NIB 0035 0298 0000 6902130 27 do GAIA, com uma nota “clima” para conseguirmos distinguir que esse donativo é para a onda do Outono. Se precisares de recibo, envia email para lisboa@gaia.org.pt

Mais info: https://www.climaximo.pt/…/anti-corpos-orcamento-e…/

8 de Abril – Mail bombing a órgãos de soberania “ninguém fica para trás”!!

O GAIA, como associação ecologista que aborda os problemas ecológicos através de uma crítica ao modelo social e económico que explora e prejudica o planeta, a sociedade e as gerações futuras, e defensora de um mundo são e justo para TODAS as pessoas, junta-se à acção a pedir medidas urgentes de apoio social e económico para as pessoas que perdem seus trabalhos, casas ou rendimentos por causa da emergência sanitária causada pela pandemia do COVID-19.
Apelamos à participação de todxs xs membros e apoiantes do GAIA no ‘bombardeamento de emails’ a ter lugar amanhã entre as 12h e 12h30.

——MAIL BOMBING—— 8 de Abril 2020

Caras amigas, caros amigos,

Convidamo-vos a participar nesta quarta-feira 8 de Abril, entre as 12h e as 12h30, num “mail bombing”, uma avalanche de mensagens electrónicas simultâneas com os mesmos destinatários, como se tem feito em Itália, nos Estados Unidos e um pouco por todo o lado. Iremos inundar as caixas de correio electrónico dos órgãos de soberania com as demandas Ninguém Fica Para Trás.

Em baixo deixamos uma proposta de modelo e-mail a ser enviado, bem como uma lista de destinatários, bastando fazer copy-paste de ambos para fazer parte desta acção.

A acção é tanto mais eficaz quanto maior for o número de pessoas a participar. Nesse sentido, pedimo-vos que divulguem a iniciativa junto dos vossos contactos e através das redes sociais e mailing lists dos vossos colectivos, associações ou sindicatos.

Muito obrigado!


MODELO DE EMAIL:

ASSUNTO: MEDIDAS URGENTES DE APOIO SOCIAL E ECONÓMICO EM FACE DA CRISE DO CORONAVÍRUS

Neste contexto de emergência sanitária causada pela pandemia do COVID-19 e o necessário cumprimento por parte de todos os cidadãos das normas governamentais enquadradas no estado de emergência, as quais os obrigam a “ficar em casa” para limitar a propagação da epidemia ou a trabalhar sob fortes medidas higiénicas e sanitárias;

E considerando a existência de trabalhadores em situação de layoff, trabalhadores com vínculos precários ou informais, desempregados que não têm acesso a qualquer apoio social, trabalhadores independentes que estão actualmente forçados a uma “quarentena” sem qualquer salário ou forma de rendimento, imigrantes especialmente fragilizados pela discriminação estrutural do mercado de trabalho e muitos outros que já antes da crise se encontravam numa situação de grande fragilidade social;

Vimos exigir um conjunto de medidas urgentes de apoio social e económico:

– pagamento de um rendimento social de quarentena a quem não tiver rendimentos;

– manutenção dos postos de trabalho;

– suspensão do pagamento de todos os serviços essenciais como água, electricidade, gás, transportes e internet;

– realojamento imediato de pessoas que não têm casa e suspensão do pagamento de rendas e prestações sobre empréstimos à habitação;

– reforço do SNS e requisição civil dos hospitais privados e empresas que produzam material médico;

– indulto para os presos por crimes menores com garantias de quarentena adequada para toda a gente.

Estamos conscientes da enorme dificuldade económica e financeira que tanto o Estado como as pessoas residentes em Portugal estão a atravessar e da grande probabilidade desta situação vir a piorar. Desejamos que o esforço para ultrapassar esta emergência não recaia sobre os trabalhadores fragilizados e sobre os mais desfavorecidos socialmente, já sujeitos a diversos tipos de discriminação quotidiana.

Mais do que nunca, cabe ao Estado uma melhor redistribuição dos recursos, que pode passar pelo corte dos salários mais elevados no sector público, pela taxação das grandes fortunas e dos altos lucros, pelo corte nas despesas militares ou pela suspensão de grandes obras públicas que não sejam uma prioridade neste momento.
Estamos convencidos da vossa sensibilidade perante a grave situação em que muitas pessoas se encontram nestes tempos de pandemia e esperamos que ninguém seja deixado para trás.

PROPOSTA DE DESTINATÁRIOS:
secretariado@sg.pcm.gov.pt
belem@presidencia.pt
gp.ps@ps.parlamento.pt
gp.psd@psd.parlamento.pt
bloco.esquerda@be.parlamento.pt
gp.pcp@pcp.parlamento.pt
GPCDS@cds.parlamento.pt
PAN.correio@pan.parlamento.pt
PEV.correio@pev.parlamento.pt
Gabinete@il.parlamento.pt
gabinetejkm@ar.parlamento.pt
gabinete@ch.parlamento.pt
6CEIOPH@ar.parlamento.pt
10CTSS@ar.parlamento.pt
9CS@ar.parlamento.pt
gabinete.ministro@mih.gov.pt
ana.pinho@mih.gov.pt
maria.araújo@mih.gov.pt

28 de Março: Dia de Acção pelo Direito à Habitação

No dia 28 de Março, Lisboa vai sair à rua ao lado de muitas cidades da Europa e do mundo: é Dia de Acção pelo Direito à Habitação.

Vamos para as ruas, de forma autónoma e apartidária, para defender o direito à casa, que foi posto em xeque pela crise habitacional gerada pela elite financeira e pelos governos complacentes. Vamos unir-nos, demonstrar e gritar que a cidade não pode ser construída sem nós, por quem nela vive e trabalha, por quem a ama e cuida dela.

Todos os dias são de resistência e luta por uma cidade aberta e solidária, acessível e verdadeiramente sustentável, que rejeite o racismo e lute contra o classismo. Lutamos pela habitação, pelo direito ao bairro, e por uma vida digna.

Nós queremos:

1. O fim dos despejos e das demolições

Há despejos porque o contrato de arrendamento não foi renovado, há despejos porque os governantes decidiram demolir as nossas casas, há despejos porque não aguentamos pagar rendas tão altas, há despejos porque não conseguimos pagar a casa ao banco… E não há alternativas. Queremos acabar com esta violência. Apelamos à resistência, à solidariedade e à desobediência civil contra os despejos.

2. A regulação das rendas

As rendas são impagáveis e os ordenados são mínimos. A actual lei do arrendamento tem de ser revogada: queremos tectos máximos de renda e propomos a indexação do valor das rendas ao ordenado mínimo nacional. Se temos um ordenado mínimo, porque não uma renda máxima?

3. Mais habitação de qualidade fora da lógica de mercado

Queremos resgatar a habitação da lógica do mercado. Queremos uma gestão democrática da habitação que diminua as desigualdades sociais e de género e que impeça a segregação étnico-racial. Queremos habitação para as pessoas e não para o lucro!

4. A expropriação de imóveis vazios

Sabemos que existem milhares de prédios vazios e que a cidade está cheia de casas muradas que só têm servido à especulação imobiliária. Uma nova gestão destas casas é necessária: apoiamos as centenas de ocupações que existem na cidade, tal como a requisição popular de prédios vazios. É urgente que as casas sejam usadas não para cultivar os lucros, mas para a razão pela qual foram construídas: para serem habitadas.

5. Libertar a cidade dos especuladores

A cidade está cada vez mais nas mãos de grandes proprietários, nomeadamente empresas de construção e fundos imobiliários. Se qualquer uma destas empresas não satisfizer os desejos das classes populares, tem de ser expropriada e os seus recursos devem ser utilizados de acordo com a necessidade das pessoas. Devemos libertar as nossas cidades das mãos dos especuladores!

6. Tomar o espaço público e os espaços sociais

Há praças, largos e passeios ao abandono e muitos concessionados a privados. Os espaços sociais, como associações e coletividades, estão a ser despejados para dar lugar a hotéis e residências de luxo. O comércio local está a desaparecer. Temos o direito a usufruir do espaço público e precisamos de espaços sociais de encontro onde possamos conviver, construir, e discutir a nossa vida coletiva. Lutamos pelo espaço público realmente público, cuidado e não mercantilizado, e pelo fim dos despejos dos espaços coletivos e do pequeno comércio.

7. Uma mudança radical no modelo de governação e de desenvolvimento das cidades

As cidades têm sido planeadas e construídas para o lucro e não para as pessoas que nela vivem. Reclamamos a cidade! Queremos decidir sobre os espaços que habitamos e queremos um desenvolvimento urbano coletivo e ecológico. Propomos a diminuição efetiva do número de apartamentos turísticos, a expropriação dos monstros imobiliários como a Apollo, e o fim efetivo dos Vistos Gold, do estatuto de residente não habitual e dos benefícios fiscais para os especuladores e para o luxo. As nossas cidades não estão à venda!

Somos coletivos e pessoas unidas na luta e na resistência contra os despejos. Reclamamos o direito aos espaços em que vivemos e chamamos toda a gente à acção, à participação, ao protesto. O que acontece não é inevitável, é o resultado de políticas promovidas pelos poucos que têm muito.

Somos a maioria. Temos de nos unir para reclamar o direito aos espaços que habitamos, para decidir em conjunto sobre a cidade que queremos. Podemos e devemos sonhar com outros modelos de cidade.

Pelo fim da especulação, da gentrificação, da turistificação, da demolição e da expulsão. Por uma cidade das pessoas, feita por quem nela vive e trabalha.

28 de Março defende a tua casa, defende o teu bairro, vive a cidade,

28 de Março saímos à rua!

Junta-te a nós!

10 Fev 2020: LANÇAMENTO DA CAMPANHA: “Agro-Ambientais sem Glifosato/Herbicidas”

QUANDO: 10 de Fevereiro de 2020 – 9h30 horas

ONDE: Herdade do Esporão – Torre | Reguengos de Monsaraz

CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER

A Plataforma Transgénicos Fora convida todos os interessados a participar na sessão pública de lançamento da campanha “Agro-ambientais Sem Glifosato / Herbicidas” que decorrerá no dia 10 de fevereiro na Herdade do Esporão.

Fala-se da urgência de reduzir, a todo o custo, as emissões de GEE para travar as alterações climáticas mas poucos falam da possibilidade de as reverter através da agricultura. Afinal, há soluções eficazes para os problemas atuais mas falta aplicá-las em larga escala. Depois de décadas de desacordo entre os cidadãos e o poder estamos finalmente perante um discurso político, a nível europeu e nacional, que valoriza a preservação do ambiente. Mas as palavras só por si são insuficientes, se queremos concretizar as mudanças preconizadas é necessário que a palavra e a ação estejam em sincronia, fechando o hiato que as tem separado e gerado o desconcerto do mundo. É esse o apelo e o contributo da Plataforma Transgénicos Fora (PTF) através desta campanha.

Inscrições gratuitas, mas obrigatórias, até 8 de fevereiro. Inscreva-se aqui.

PROGRAMA

09h30 – Receção dos participantes

9.45h – Início das apresentações
Moderadora: Graça Passos (PTF)

10h00 – 1. Apresentação e justificação da campanha
Alexandra Azevedo (PTF/MPI) e Jerónimo Duarte (PTF)

10h15 – 2. Preparando um futuro sem pesticidas – exemplos e dinâmicas nas autarquias
Alexandra Azevedo (PTF/MPI)

10h35 – 3. As boas práticas agrícolas sem o recurso a herbicidas
Jorge Ferreira (Agro-Sanus, Lda.)

11.00h – Pausa

11h30 – 4. Demonstração prática de monda mecânica nas linhas da vinha
Amândio Rodrigues (Esporão S.A.)

12h00 – 5. As mudanças na Herdade do Esporão – nova estratégia, novas práticas e novos desafios
Amândio Rodrigues (Esporão S.A.)

12h20 – 6. O Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 para o setor agrícola, pecuário e agroindustrial e a compostagem no projeto URSA
David Catita (EDIA S.A.)

12.40h – Debate

13.00h – Conclusão dos trabalhos

 

COLABORAÇÃO E APOIO:


A Herdade do Esporão, com cerca de 702 ha de vinha, olival, pomar e horta abandonou o uso de glifosato e de qualquer tipo de herbicidas por volta de 2010. Iniciou nessa altura a conversão para a agricultura biológica tendo obtido a certificação do azeite e do vinho, ambos já no mercado nacional e internacional.

ORGANIZAÇÃO:


Plataforma por uma agricultura sustentável

Sexta feira (15/11) juntem-se à revolta de utentes do Hidroporto do Montijo!

Esta 6ª feira, 15 de Novembro, entre as 16h e as 20h30, a entrada do  Aeroporto da Portela vai ser palco da “Revolta de utentes do Hidroporto do Montijo“.

“Este projecto está a meter demasiada água! Esta 6ª feira vamos ao Aeroporto de Lisboa pedir indemnizações à ANA. Estamos cansadas de nadar e chapinhar sobre as pistas. E as aves estão cansadas de evitar turbinas de aviões e trolleys flutuando na sua reserva”, lê-se no texto de apelo.

Neste salto ao futuro, o nível médio do mar subiu e os fenómenos extremos tornaram-se comuns. “Como pôde um Hidroporto construído em leito de cheia, junto a uma reserva natural e responsável por 10% do total de emissões do país beneficiar de Declaração de Impacto Ambiental Favorável Condicionada pela Agência Portuguesa de Ambiente?”

Apesar de uma participação histórica na consulta pública do Estudo de Impacto Ambiental, com mais de mil contributos, apesar dos alertas da comunidade científica e contra tudo o que seria sensato, a APA deu recentemente luz verde a um projecto que promete, simultaneamente, contribuir e ser vítima do caos climático.

Os utentes pretendem exigir à ANA – Aeroportos o direito ao futuro, a uma cidade e a um planeta habitáveis.

A ATERRA é a campanha pela redução do tráfego aéreo e por formas de mobilidade que respeitem as pessoas e os limites do planeta, e pertence à crescente rede global Stay Grounded. Defende um transporte ferroviário cada vez mais extenso, ecológico e barato, e uma cidade para as pessoas e não para os lucros.

A campanha, que junta o GAIA e outros 15 grupos e associações, tem protagonizado durante o último ano várias acções, como um protesto com veleiros no Tejo, a interrupção do discurso do primeiro-ministro de Portugal, ou a interrupção do maior evento de aviação da Península Ibérica.

No início desta semana a Greve Climática Estudantil e a ATERRA convidaram a ativista Greta Thunberg a visitar Portugal, e solidarizar-se com a resistência a um dos maiores projectos de expansão aeroportuária da Europa.

Evento no Facebook

Organizações ambientalistas portuguesas rejeitam ISDS

23 de Setembro, 2019

Várias organizações com preocupações ambientais subscreveram um comunicado sobre a importância crucial de alterar a forma como tem funcionado o comércio internacional para a luta contra as alterações climáticas, nomeadamente no que concerne a mecanismos de resolução de litígios como o ISDS e outros semelhantes, mas também relativamente a outros aspectos que constam nos Tratados de Comércio e Investimento.

Encorajamos outras organizações com preocupações ambientais a subscreverem também o mesmo comunicado, e iremos actualizar a lista para que sejam incluídas. Podem fazê-lo contactando a TROCA para o efeito.

O Dióxido de Carbono não pára na fronteira

Se não forem travadas, as alterações climáticas irão provocar danos materiais e humanos superiores aos causados pela Segunda Guerra Mundial em todo o mundo, e Portugal não será excepção. A luta contra as alterações climáticas é portanto urgente e necessária. Ela justifica uma acção forte e determinada nos domínios da reconversão energética, da mobilidade, da produção alimentar, da política florestal, aumento da eficiência energética, entre outros.

No entanto, a luta contra as alterações climáticas será incompleta e insuficiente se não tiver em conta o comércio internacional, e em particular os acordos de comércio e investimento que estruturam uma parte substancial da economia e criam obstáculos invisíveis mas consequentes às lutas ambientalistas.

Mecanismos como o ISDS (do inglês “Investor-State Dispute Settlement”) ou o ICS (do inglês “Investment Court System”) ou semelhantes, que constam de vários acordos de comércio e investimento, constituem uma forma de “justiça paralela” privada, caracterizada por  inaceitáveis conflitos de interesse, que atentam contra a capacidade dos estados e das populações protegerem o meio ambiente e lutarem contra as alterações climáticas. Através destes mecanismos, os investidores estrangeiros podem processar um Estado se entenderem que foram logradas as suas expectativas de lucro, por exemplo devido a políticas que visem proteger o Ambiente, a Saúde Pública, os Direitos Humanos, ou outros valores essenciais. As indemnizações frequentemente rondam os milhares de milhões de euros.

Uma moratória do governo do Quebeque (Canadá) contra o processo de extracção por fracturação hidráulica, a decisão do governo de Hamburgo (Alemanha) de colocar restrições à construção de uma central termoeléctrica, ou a decisão da administração Obama (EUA) de suspender a construção do oleoduto Keystone foram todas vítimas de queixas ISDS e constituem três das muitas centenas de exemplos de como a luta contra as alterações climáticas pode ser sabotada por este instrumento – assim aconteceu na Alemanha e EUA onde os governos reverteram a decisão que motivou a queixa.

O Tratado Carta da Energia, de que Portugal faz parte, será renegociado nos próximos meses, sendo que nenhum tratado é responsável por tantos casos ISDS conhecidos como este. Nenhum tratado pode ser tão eficaz na proteção das indústrias de combustíveis fósseis contra qualquer actuação substancial dos governos no combate às alterações climáticas, que ponha em causa os lucros daquelas empresas. Portugal não pode aceitar esta situação. É essencial rejeitar mecanismos como o ISDS ou ICS que põem em causa a luta contra as alterações climáticas e a defesa do meio ambiente.

Exigimos que Portugal abandone o Tratado Carta da Energia. Adicionalmente, nenhum novo tratado de Comércio deve incluir qualquer mecanismo de resolução de litígios (ISDS ou semelhantes) que esvazie a Democracia e ameace o ambiente. Os acordos que incluem mecanismos com estas características devem ser rejeitados, cancelados ou renegociados para que deixem de os conter.

Por outro lado, neste combate às alterações climáticas, é essencial ter em linha de conta não apenas as emissões de CO2 equivalente associadas à produção que tem lugar em Portugal, mas também o consumo em Portugal daquilo que é produzido noutros países. Se os nossos hábitos de consumo gerarem as mesmas emissões, agora com a sua produção deslocalizada, o problema mundial não se atenuou: agravou-se.

Isso significa que para combater de forma eficaz e consequente as alterações climáticas é essencial repensar a política aduaneira e outros aspectos dos acordos de comércio e investimento. Efectivamente, as taxas aduaneiras devem ter em conta a protecção do ambiente em geral, e o combate às alterações climáticas em particular.

Artivismo

Climate Save Portugal

Climáximo

Extinction Rebellion Portugal

Gaia – Grupo de Acção e Intervenção Ambiental

Plantar Uma Árvore

Porto sem OGM

Quinta dos 7 Nomes

Tavira em Transição

TROCA – Plataforma por um Comércio Internacional Justo

ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável

Convite para o 7º VOGAR CONTRA A INDIFERENÇA – em defesa do Tejo

CONVITE

7º VOGAR CONTRA A INDIFERENÇA

Descida de Canoa da Barragem de Ortiga/Belver até às Mouriscas E CONCENTRAÇÃO IBÉRICA DE CIDADÃOS

“EM DEFESA DO TEJO”

7 de setembro de 2019

Realizam-se no dia 7 de setembro de 2019, em celebração de uma década de atividade do proTEJO em defesa do Tejo, um conjunto de ações de mobilização de cidadãos de Portugal e de Espanha em defesa do Tejo.

Na manhã desta iniciativa decorrerá uma descida em canoa para “Vogar contra a indiferença”, com início a jusante da Barragem de Ortiga-Belver e cuja expedição tem como destino as Mouriscas, culminando num almoço em restaurante da Ortiga ou em picnic convívio, à escolha dos participantes.

Durante este percurso fluvial pretende-se realçar a beleza do património natural de um rio Tejo livre com dinâmica fluvial e do património cultural do rio Tejo associado à pesca tradicional no Município de Mação, em especial, as preciosas pesqueiras do rio Tejo, autênticas obras de arte, cuja construção assenta na técnica de execução designada na região por de “pedra ao alto” e de tal eficácia na resistência à natural força das correntes de água que viria a ser utilizada por Juan Bautista Antonelli, em 1583, na construção dos caminhos de sirga e no então criado e ainda hoje existente Canal de Alfanzira, em Mouriscas, no âmbito do projeto de navegabilidade do rio Tejo, no início do reinado de Filipe I.

Às pesqueiras, para serem utilizadas como suporte da pesca à Varela, ao criarem as correntes de água adequadas ao exercício, com sucesso, daquela técnica, junta-se outro equipamento, o barco picareto, construído pelos calafates locais, imprescindível para a pesca com recurso ao tresmalho ou à tarrafa.

E porque não é indiferente à cultura material e imaterial dos ecossistemas e comunidades taganas, bem pelo contrário, manifestar-se-ão igualmente protestos contra a sobre exploração a que o Tejo se encontra submetido.

Neste sentido, irá proceder-se à leitura da Carta Contra a Indiferença na qual se evidencia a necessidade de defender um rio Tejo livre com dinâmica fluvial pela rejeição dos novos projetos de construção de novos açudes e barragens – Projeto Tejo e a Barragem do Alvito – e pela exigência de uma regulamentação daqueles que já existem de modo a garantir: um regime fluvial adequado à prática de atividades náuticas e à migração e reprodução das espécies piscícolas; um estabelecimento de verdadeiros caudais ecológicos; e uma continuidade fluvial proporcionada por passagens para peixes eficazes.

Pretende-se, em especial, consciencializar as populações ribeirinhas para a sobre exploração da água do Tejo que se avizinha com a construção de novos açudes e barragens e que já existe face à gestão economicista das barragens hidroelétricas da estremadura espanhola, aos transvases da água do Tejo para a agricultura intensiva no sul de Espanha e à agressão da poluição agrícola, industrial e nuclear, realçando ainda a importância do regresso de modos de vida ligados à água e ao rio que as atividades de educação e turismo de natureza, cultural e ambiental permitirão sustentar.

A tarde será dedicada a uma Concentração Ibérica “Em defesa do Tejo”, na praia fluvial da Ortiga, pretendendo apresentar-se um “Manifesto em defesa da bacia do Tejo/Tajo” aos candidatos dos partidos políticos às eleições legislativas de 2019.

Está prevista uma mobilização significativa de grupos de cidadãos de ambos os lados da fronteira, provando-se que a defesa dos rios ibéricos ultrapassa as fronteiras administrativas e une os cidadãos com os mesmos problemas, independentemente da sua nacionalidade.

Esta atividade é organizada pelo proTEJO – Movimento Pelo Tejo e conta com o apoio do Município de Mação, da Rede de Cidadania por Uma Nova Cultura da Água do Tejo/Tajo e seus afluentes, da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza e da NATUR Z.

FICHA DE INSCRIÇÃO NA DESCIDA

CARTAZ IMPRESSÃO

CARTAZ NET

PROGRAMA

AUTORIZAÇÃO DO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO

FAQ – PERGUNTAS FREQUENTES

LOCALIZAÇÃO E AVISOS

EVENTO NO FACEBOOK

Mais informação: Paulo Constantino +351919061330

Ana Brazão e Paulo Constantino
(Os porta-vozes do proTEJO)

CONTACTOS

Email: proTEJO.movimento@gmail.com

Telemóvel:
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